São Roque, padroeiro do Picadão

No dia 17 de agosto, comemoramos São Roque. Segundo seu primeiro biógrafo, Roque, no século XIV, tendo ficado órfão ainda jovem, após ter distribuído todos os seus bens aos pobres de Montpellier, na França, partiu em peregrinação para Roma. Lá, deparou-se com o “trágico espetáculo de desolação produzido pela peste”. Ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes.

Em Placência, foi contagiado pela doença. “O repugnante bubão da peste, aparecendo-lhe numa perna, impediu-o de prosseguir em sua obra assistencial. Para não ser inconveniente a ninguém, saiu da cidade, caminhando pelas margens do Rio Pó, a um lugar deserto para morrer na solidão”. A representação de um cão em sua foto recorda o significativo papel deste animal que, diariamente, levava a Roque, exausto pela doença, comida para saciar sua fome. O cão tornou-se um companheiro leal e constante. Há, também, outras versões. É um santo popular entre nós, sobretudo no Estado de São Paulo, conforme nos escreve o Cardeal Arns, em sua obra “Santos e Heróis do Povo”, 3ª edição, 2013, Editora Mundo e Missão.

A Comunidade de Picadão, localizada à margem direita do Rio Mãe Luzia, nas proximidades da sede de Nova Veneza, tem São Roque como seu Padroeiro, desde o início da colonização. Esta localidade, marcada pela Fé, constituiu-se num celeiro de Sacerdotes e Religiosas, com inúmeros filhos consagrados ao serviço do Senhor.

Ademar Arcângelo Cirimbelli – Florianópolis, agosto de 2014.

São Roque, padroeiro do Picadão

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