Região Carbonífera recupera empregos perdidos na pandemia

Conforme dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira, acumulado do ano apresenta saldo positivo de 346 postos de trabalho com carteira assinada na região

Divulgados nesta quarta-feira, dia 30, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que a Região Carbonífera recuperou todos os empregos formais perdidos durante a pandemia e ainda acrescentou novos postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado entre janeiro e agosto, houve 346 admissões a mais que desligamentos.

“Essa é uma notícia realmente muito positiva e confirma o que temos visto no dia a dia, a recuperação da economia depois de tantos problemas causados pelo coronavírus, com a suspensão de atividades e demissões que não puderam ser evitadas. Os empresários reagiram à crise, buscaram alternativas para manter os negócios e os empregos e o resultado é demonstrado nos números”, enaltece o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin.

Depois de voltar a apresentar saldo positivo de empregos com carteira assinada em junho, a Região Carbonífera teve em julho 1.212 admissões a mais do que desligamentos. Mesmo assim, ainda contabilizava 1.192 postos de trabalho fechados no acumulado do ano.

A reversão veio em agosto, com 1.473 contratações a mais do que demissões. Durante o mês, foram formalmente admitidos 6.014 trabalhadores na região, contra 4.541 demitidos no período. O melhor desempenho ficou com Criciúma, que obteve saldo positivo de 535 empregos formais. Içara conseguiu o segundo maior saldo, com 383 vagas.

A seguir, aparecem Urussanga, com 127; Siderópolis, com 124; Nova Veneza, com 114; Forquilhinha, com 106; Morro da Fumaça, com 54; Treviso, com 20; Orleans, com 13; e Cocal do Sul, com 12. Apenas Lauro Müller e Balneário Rincão tiveram mais demissões que contratações, fechando agosto com saldo negativo de cinco e dez empregos, respectivamente.

Oferta

O aumento na oferta de vagas de emprego na região também pôde ser sentido no Banco de Talentos da Acic, importante ferramenta de aproximação entre as empresas que precisam repor seu quadro de pessoal e profissionais em busca de uma nova colocação ou da inserção no mercado de trabalho. No acumulado entre janeiro e agosto, foram mais de 1,3 milhão de acessos, média de quase 170 mil por mês. 

Houve a oferta de 5.775 vagas no período, média de 722/mês – este ano, houve dois meses atípicos, abril e maio, como reflexos da pandemia, com a oferta de 315 e 383 vagas, respectivamente. Em relação aos currículos, foram cadastrados 8.956 entre janeiro e agosto, representando uma média de 1.120 ao mês.

Por Deize Felisberto