bO Brasil, um país de contrastes gritantes, convive com a paradoxal situação de ter uma carga tributária comparável a de nações desenvolvidas, mas com indicadores sociais que evidenciam um profundo abismo entre ricos e pobres. A pergunta que ecoa nos corredores do poder e nas mentes dos cidadãos é: para onde vai todo esse dinheiro? A resposta, infelizmente, é mais complexa do que se imagina e revela um sistema que beneficia poucos em detrimento de muitos.
O Estado máximo: um monstro que consome
Defensores do Estado mínimo alertam que o modelo atual, marcado por uma intervenção excessiva do Estado na economia, gera uma série de consequências negativas para a sociedade. A máquina estatal, voraz por recursos, suga a renda da população principalmente dos mais pobres, para sustentar uma elite privilegiada. Essa elite, composta por políticos, burocratas do setor público- sobretudo do Poder Judiciário- aliás o custo do Judiciário brasileiro é o maior do mundo-artistas e empresários ligados ao poder, usufrui de benefícios e privilégios que contrastam com a realidade da maior parte da população.
A concentração de renda nas mãos de poucos é um dos principais problemas do país. A desigualdade social, cada vez mais acentuada, é alimentada por um sistema tributário injusto que penaliza os mais vulneráveis. E o principal responsável por essa situação é Estado Brasileiro. Atuando como um verdadeiro concentrador de renda, recorre a medidas como o aumento de tributos sobre o consumo e o setor produtivo, para tirar daqueles que produzem e trabalham destinando a uma elite parasitária, repugnante e totalmente desavergonhada, desestimulando o investimento e o crescimento econômico sustentável.
Qual Estado que queremos?
Certamente não é esse que hoje se apresenta. A maioria dos brasileiros anseia por um Estado eficiente, que cumpra seu papel de garantir segurança, educação, saúde e infraestrutura de qualidade, mas que não interfira excessivamente na vida das pessoas. Os empresários buscam um ambiente de negócios mais favorável, com menos burocracia e custos, para que possam gerar emprego e renda. Os trabalhadores, um Estado que facilite as relações de trabalho e que ofereça o básico com qualidade e eficiência.
Um Estado eficiente
A solução para os problemas do Brasil não está nem no Estado mínimo, nem no Estado máximo, mas em um Estado suficiente e acima de tudo eficaz. Suficiente para não atrapalhar, não burocratizar e não desestimular. Eficaz para prover os serviços essenciais à população, mas que não se transforme em um fardo para empresários e trabalhadores. Afinal, Empregadores e Empregados são forças complementares e não antagônicas.
Para construir um Estado Eficiente, algumas coisas são essenciais:
- Reforma administrativa: Eliminar a burocracia, reduzir o tamanho da máquina pública- há servidores demais e bem remunerados para trabalho de menos- Estatais que para nada servem, apenas como cabide de emprego;
- Simplificar o sistema tributário: Reduzir a carga tributária, especialmente para a classe média e baixa, e tornar o sistema mais justo e eficiente. O Brasil ate fez uma reforma recentemente, porém resultou no maior IVA do mundo. Ou seja parece ter piorado o que já era péssimo;
- Combater a corrupção e fortalecer as instituições : Punir os corruptos e fortalecer as instituições, hoje totalmente aparelhadas e desacreditadas;
- Incentivar o investimento: Criar um ambiente de negócios mais favorável, com menos burocracia e custos.
Por fim, o Estado Brasileiro é um sistema perverso que beneficia poucos em detrimento da maioria. É preciso romper com esse modelo e construir um Estado que sirva aos interesses da população e não a um pequeno grupo de privilegiados. Um Estado eficiente, que seja capaz de promover o desenvolvimento econômico e social do país, garantindo mais justiça e oportunidades para todos.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize e exija dos seus representantes políticos um Estado mais eficiente e menos intervencionista. A luta por um Brasil mais justo e próspero depende de cada um de nós.
Bom feriado a todos e até a próxima!!!
