Minotto filia ex-deputado Coruja no PDT para ser candidato a Governador

O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) anunciou em sua passagem pela serra catarinense a filiação ao PDT do ex-prefeito de Lages, ex-deputado federal e estadual, Fernando Coruja. Eles se reuniram em Lages na noite de quarta-feira (26) e definiram os últimos detalhes para a migração. Um ato será organizado no mês de junho em conjunto pela direção estadual e nacional do partido para oficializar a entrada de Coruja.

Acertada a filiação, Minotto confirmou que Coruja é o nome do PDT para disputar o Governo do Estado em 2022. “O Coruja é um dos expoentes da política catarinense, com uma vida pública ilibada, referência para todos nós. Sua filiação ao PDT dá fôlego para o partido traçar voos mais altos, como a candidatura ao Governo do Estado. Feliz por este momento, principalmente, pela envergadura política do amigo Fernando Coruja”, coloca Minotto.

“Uma volta às origens. Estou entusiasmado com a candidatura do Ciro Gomes a nível nacional, porque acho que ele tem um papel importante na eleição do ano que vem, sendo uma excelente opção para o país. O Brasil está conflagrado entre dois polos que não me parecem adequados. Tive um bom trabalho com o Minotto na Assembleia e espero que em Santa Catarina o PDT possa avançar ainda mais. O Minotto tem feito um excelente trabalho e nós temos certeza de que o PDT tem um grande futuro aqui no Estado”, destaca Coruja.

O médico Carlos Fernando Agustini, mais conhecido como Fernando Coruja, foi prefeito de Lages pelo PDT no período de 1993 a 1996, e deputado federal pela legenda em dois mandatos, de 1999 a 2003, e de 2003 a 2007. Sobre a possibilidade de concorrer ao Governo do Estado, Coruja adianta que é preciso propagar as ideias de Leonel Brizola.

“Investimento na educação, preocupação fundamental do governo com as pessoas mais pobres, cuidado com a coisa pública. Essas ideias são eternas, são perenes, e de certa forma são sempre novas. Então de certa forma a gente sempre se entusiasma com a participação política”, acrescenta Coruja.

Por João Manoel Neto