Do total de 1661 votantes, sendo 1.336 a favor do protesto e 314 não com 11 brancos e nulos na votação secreta em seis urnas fixas e duas itinerantes em Criciúma e vale do Araranguá.
Após 22 anos da ultima paralisação na região, os trabalhadores da saúde que atuam nos 15 hospitais do sul de Santa Catarina devem entrar em greve a partir da zero de terça-feira, 17 de dezembro. Do total de 1.661 votantes, 1.336 aprovaram a paralisação cerca 80,43% dos votos. 314 disseram não e 11 votos foram brancos e nulos. A apuração foi feita com a presença do representante do Sindicato Patronal, Vilmar da Rosa, na sede provisória do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde). A votação secreta foi realizada em seis urnas fixas e duas itinerantes.
Pelo percentual, no Hospital São José, 89,33% aprovou a greve, na Unimed 67,44%%, no São João 80,12%, na Santa Catarina 89,9%, no Regional de Araranguá 78,70%, no São Donato 80%%, nos hospitais da região norte 56% e nos hospitais do extremo sul 78,22%. Eles não aceitaram a última proposta patronal oferecida na sexta rodada de negociação de 7,58% de aumento entre INPC e ganho real e R$ 850,00 no piso. Para Cleber Ricardo Cândido, presidente Sindisaúde, as urnas mostraram os sentimento da categoria de indignação e descontentamento pelos maus salários, condições de trabalho, falta de estrutura para atender bem a população junto com mais contratações.
“São poucos profissionais para muita demanda. Um trabalhador chega atender três vezes mais pacientes de que deveria e poderia atender, priorizando o cuidado e a qualidade no serviço”, pondera. O sindicalista afirma que será garantido o atendimento de emergência e a greve não será para prejudicar a população, e sim, para melhorar as condições de atendimento e valorização dos trabalhadores.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
– Redução da jornada
-Reajuste salarial
– Pisos por função
– Fim do banco de horas
– Vale-Alimentação
– Mais contratações de profissionais.
