O fechamento dos lotes do leilão eletrônico online, que disponibilizou bens móveis inservíveis do Governo do Estado para venda, será realizado nesta quarta-feira, 30, a partir das 9h. A organização do leilão acontece por meio da diretoria de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração (SEA). A expectativa da SEA é de arrecadar dois milhões de reais com o leilão.
Os lances podem ser registrados no site do leiloeiro oficial. Dentre os lotes disponíveis, está a venda de uma aeronave, modelo Xingu EBM-121A1, além de carros, impressoras, móveis e outros bens de consumo. Os interessados tiveram a oportunidade de examinar os lotes a serem leiloados, durante os dias 23 e 29 de setembro.
Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas, exceto funcionários da secretaria de Estado da Administração ou pessoas ligadas a empresas que prestam serviços, seja direta ou indiretamente, à secretaria.
Vendas de bens inservíveis e economia com manutenção superam R$ 8 milhões
Esse é o terceiro leilão de bens móveis inservíveis que o Governo do Estado de SC realiza desde o ano passado, sendo que os editais anteriores arrecadaram mais de R$ 3,6 milhões de reais. A inclusão da aeronave, por exemplo, segue a estratégia adotada no início dessa gestão em relação à economia com despesas aéreas. No ano passado, o Governo vendeu uma aeronave e adotou o uso de voos comerciais, alcançando uma economia de 95% nos deslocamentos do governador Carlos Moisés, conforme levantamento da Casa Civil do Estado de Santa Catarina.
Ao abrir mão do jato Cessna Citation II 550, o chefe do Executivo deixou de gastar R$ 4,5 milhões por ano. O avião foi comprado pelo Governo de Mato Grosso do Sul por cerca de R$ 3,2 milhões. Enquanto o Governo chegou a gastar até R$ 6 milhões por ano, em gestões anteriores, no ano passado a despesa não chegou a R$ 200 mil.
A venda das aeronaves do Governo do Estado também elimina os altos custos com manutenção, que incluem despesas diretas com as aeronaves, além de combustíveis, atendimento de pista, salários e diárias de pilotos, seguros, taxas e cursos, entre outros.
Em 2017, esses gastos chegaram a R$ 4,8 milhões e, em 2018, foram de R$ 4,5 milhões. Cerca de R$ 1 milhão eram usados anualmente para pagamento de combustível. A média mensal dos custos chegava a R$ 389 mil.