Além de aumentar ainda mais a sua base de apoio para conseguir se eleger governador, Jorginho Mello, candidato do Partido Liberal (PL), tem uma meta: reduzir a abstenção. No pleito do último domingo, não compareceram para votar 18% do eleitorado, em torno de 1 milhão de pessoas. Em 2018, a abstenção foi de 16%.
Jorginho faz um apelo ao catarinense para não deixar de depositar seu voto nas urnas. O objetivo é melhorar a performance do presidente Bolsonaro no Estado, que busca a reeleição. “Quero chamar os eleitores que não compareceram nas sessões eleitorais para votar. Precisamos reduzir a abstenção. É um direito cívico que o eleitor precisa exercer”, ressaltou o candidato, que ficou em primeiro lugar no primeiro turno com mais de 1,5 milhão de votos.
A declaração foi dada nesta terça-feira (4/10) no SCC Meio-Dia em entrevista ao jornalista Prisco Paraíso. Perguntado se está tratando de alianças no segundo turno, Jorginho deu nomes de novos apoiadores de outros partidos, mas deixou claro uma condição: “Todos os apoios para nossa eleição são bem-vindos, porém estão vinculados ao presidente Bolsonaro. Apoio casado com a reeleição do presidente”, avisou o candidato do PL.
Já manifestaram apoio público a Jorginho os prefeitos Clésio Salvaro (PSDB), de Criciúma, João Rodrigues (PSD), de Chapecó, Joares Ponticelli (PP), o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB) e o presidente estadual do Republicanos, Sérgio Motta. “Queremos fazer 80% em Santa Catarina no segundo turno para o presidente. Na eleição passada, ele fez 76% em nosso estado. Convidamos quem não foi votar. É para o bem do Brasil”, afirmou.
Jorginho conta com os meios de comunicação para fazer um chamamento nacional pelo comparecimento do eleitor. “O catarinense precisa cumprir com seu dever cívico no dia 30. Não podemos deixar de votar no presidente sob o risco de se arrepender depois. O Brasil precisa do Bolsonaro. Santa Catarina precisa dar a ele a maior votação do Brasil para salvar o nosso país. Roubalheira não pode voltar, o PT saqueou o Brasil. Santa Catarina não concorda com isso”.
Redação Portal Veneza