Fervor social

Um rubor facial,
Tomou conta da rosa,
Que cor de rosa,
Ficou vermelha,
Enrubescida pela nostalgia que a acometeu!
A removeu do sistema de estagnação!
Da eloquência da vida corriqueira!
Que corre desenfreada,
Sobre notas disfarçadas!
Impregnadas de sensações!
Que por vezes não se explicam!
Desmistificam!
Ou simplesmente se perdem, no que não conhecem!
E entristecem por faltar,
Desafios para sonhar!
Sonhos para recordar,
Do outrora que se foi!
Do por vir, que ainda não é!
Da expectativa da vida rotineira,
Que impregna a astucia!
Austera simplificação!
De uma normalidade,
Que de perto, parece surreal!
Ou mesmo normal demais, para uma mente retorcida!
Que logo se perde no que desconhece!
Por sede!
Talvez curiosidade!
E algumas interrogações!
Que fazem das reticencias,
Vãs elucubrações,
De uma mente descabida!
Sedenta por prazer!
Do que muitos julgam morrer,
De tédio!