No dia 15 de novembro ocorre a votação para a eleição de novos prefeitos e vereadores para os municípios brasileiros. Um fato curioso nesta eleição diz respeito às coligações, que podem ocorrer para a majoritária, ou seja, diversos partidos podem pedir voto para o candidato a prefeito de sua coligação, mas não haverá coligação para a proporcional, ou seja, cada partido terá a sua contagem de votos para vereador e a fórmula para distribuição das vagas é que definirá quantos vereadores cada partido terá.

Há defensores e críticos deste sistema, mas independente disso, é assim que será a eleição 2020. Caberá ao eleitor definir seu voto para candidatos que tenham boas propostas e que efetivamente queiram trabalhar pelo bem dos munícipes. Vamos votar com responsabilidade.

Construção civil: setor retoma as atividades com força em 2020

Mesmo com os efeitos da pandemia do Covid-19, o setor da construção civil vem  apresentando crescimento nos índices de acompanhamento da atividade e na utilização da capacidade operacional. A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra a retomada da indústria de construção civil em setembro, com o índice de evolução do número de empregados chegando a 50,1 pontos no mês, em alta pelo quarto mês consecutivo, em uma escala que varia de 0 a 100, sendo 50 a linha divisória entre crescimento e queda.

É o maior índice desde abril de 2012, o que confirma o bom desempenho do setor. O crescimento vem sendo alavancado pelos programas governamentais de aquisição da casa própria. Com as recentes mudanças efetivadas pelo governo nos programas, benefícios foram acrescentados aos mutuários e isso aumenta a demanda por imóveis o que repercute no setor. Então, para todo aquele cidadão que ainda não tem sua casa própria, procure a Caixa Econômica Federal ou os seus correspondentes bancários e verifique a possibilidade de contrair um financiamento para a aquisição. Certamente valerá mais a pena que pagar aluguel a vida toda.

Preço do arroz para a safra 2020/2021

Segundo O relatório da Consultoria Cogo, Inteligência em Agronegócios, os preços verificados para o arroz na safra 2019/2020 estão em média de 120 a 130% acima do preço de 1 ano atrás. Dentre os fatores que contribuíram para a elevação do preço do arroz pode-se citar a taxa de câmbio e a queda da produção brasileira na safra 2018/2019, resultando em estoque de apenas 337 mil toneladas do produto (apenas 11 dias de consumo).

Para a safra 2020/2021, há a previsão de produção de 11,81 milhões de toneladas, o que deverá elevar o estoque final para 600 mil toneladas ou 20 dias de consumo. Considerando que o preço médio do arroz em 20 anos é em torno de 10 dólares a saca, orienta-se ao produtor que analise os preços na safra vindoura e que caso esteja acima do preço médio de 20 anos, procure fazer preço médio, vendendo parceladamente sua produção. Atualmente estamos assistindo uma valorização importante para o produto. Isso permitirá que o setor equalize suas dívidas e possa investir em maquinaria e tecnologia de produção.

Preço do milho para a safra 2020/2021

Ainda segundo relatório da Consultoria Cogo, os preços verificados para o milho na safra 2019/2020 estão em média com 54% de acréscimo nos últimos 12 meses. Considerando a previsão de produção mundial de 1,171 e o consumo de 1,165 bilhões de toneladas para a safra 2020/2021, indica que a oferta mundial continuará apertada, uma vez que a demanda tem crescido em média 4,55% ao ano nos últimos 20 anos, ao passo que a oferta cresceu 3,96% ao ano no mesmo período.

Isso indica que os preços devem se manter em alta, pois os preços do milho na Bolsa de Chicago estão em torno de 15% abaixo do preço médio do cereal no período 2008/2020. Se a taxa cambial continuar na casa dos R$ 5,30 acima para o Real frente ao dólar, é forte indicativo que o preço continuará alto ou até mesmo que poderá subir ainda mais.

Com esta expectativa, é o momento do produtor de milho brasileiro refazer o caixa, saldar os financiamentos e investir em nova tecnologias aproveitando-se do bom preço pelo seu produto. Porém, deve-se aproveitar este momento para fazer uma reserva de valor para enfrentar momentos de preços baixos no futuro, pois os produtos agrícolas movem-se em ciclos. Hora de alta, hora de baixa.

Ouro continua ciclo de valorização

Considerado um ativo seguro em períodos de crise, o ouro vem registrando altas significativas. Em um ano, o metal precioso já registrou valorização de 78%, com o grama passando de R$ 171,36 (em 25 de julho de 2019) para R$ 306,71 em 22 de julho de 2020. A alta é justificada devido a aumento da demanda por Bancos Centrais de alguns países e pela estagnação da produção do metal. Por isso, mesmo sendo um investimento de proteção, rendeu bons frutos para quem apostou na compra do metal. Você pode investir em ouro. Há no mercado empresas especializadas na comercialização do metal. Procure assessoria junto a profissionais de mercado.

XP lança fundo de Cannabis com aplicação mínima de R$ 500

O mercado de produtos à base de Cannabis ou maconha como é conhecida no Brasil é estimado em 160 bilhões de dólares até 2025. Com a legalização da planta em diversos países, seja para uso medicinal ou recreativo, a procura de investidores por ativos que têm exposição a esse mercado aumentou bastante nos últimos anos. Em função disso, a XP Corretora lançou no Brasil o fundo Trend Cannabis FIM, o qual investe em ações de empresas em países como os Estados Unidos, Canadá e Inglaterra cuja principal matéria-prima de seus negócios é a Cannabis. É um fundo passivo acompanha a variação do ETF MG Alternative Harvest, o qual é negociado na Bolsa de Nova Iorque e é o maior e o mais líquido do setor nos EUA. O fundo da XP tem proteção cambial, ou seja, não sofrerá com a variação da taxa de câmbio, variando apenas com as oscilações de preço das ações, as quais costumam ser bastante superiores à média do mercado acionário americano ou mesmo brasileiro. O investidor interessado em entrar neste mercado deve procurar um agente autônomo de investimentos ligados a XP e fazer a aquisição. O valor mínimo de investimento é de R$ 500.