Encontro ocorreu nesta sexta-feira
Cuidar e tratar de um rio tão importante para a comunidade e o desenvolvimento ambiental da região. Esse é o principal objetivo da comissão Rio Mãe Luzia, formada por representantes da Unesc e dos municípios de Forquilhinha, Maracajá, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso. O grupo se encontrou na tarde desta sexta-feira (24/4), na Unesc, para criar o cronograma de ações para o ano de 2015.
Segundo a presidente da comissão, Miriam da Conceição Martins, entre as próximas ações estão o diagnostico ambiental do rio, ações informativas em escolas e instituições, além da participação no Seminário de Justiça Ambiental e 9ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos da Unesc, que ocorre no mês de junho.
Miriam afirma que estar à frente dessa iniciativa é uma grande missão. “É uma oportunidade única de contribuir com o desenvolvimento regional. O rio é de grande significado para a comunidade e vamos trabalhar fortemente para a recuperação dele”, ressalta.
Da comissão também participam os vereadores Romildo Soares, de Siderópolis; Margareth Marete Ubiali, de Treviso; Alberto Ranacoki, de Nova Veneza; Dimas Kamer, de Forquilinha e Roldinei Dassoler, de Maracajá. Representando a Unesc estão os professores Marcos Back, diretor do Iparque; Gisele Coelho Lopes, assessora acadêmica da Propex (Pró-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão) e Michel Alisson da Silva, diretor da Aditt (Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia da Unesc).
Do início à comissão
Tudo começou a partir do livro “Era uma vez o Rio Mãe Luzia”, escrito pelo professor do curso de História da Unesc, Carlos Carola e pelo egresso, também do curso de História, Nilso Dassi. Após o lançamento, o professor foi procurado para dar vida à restauração do Rio. “Nós tínhamos o intuito de motivar as pessoas e gerar um movimento de revitalização do Rio. Para que isso ocorra as pessoas precisam perceber que ele faz parte de todos. Não queremos que aconteça em nosso Estado o que tem ocorrido em São Paulo”, ressalta Carola.
O trajeto do rio
O Mãe Luzia nasce no município de Treviso, passando, aproximadamente, nove quilômetros distantes do centro de Siderópolis, percorrendo as áreas centrais das cidades de Nova Veneza, Forquilhinha e Maracajá. Quando se junta com o Rio Itoupava forma o maior rio da região sul-catarinense: o Rio Araranguá. O Mãe Luzia recebe afluentes de diversos rios menores. Pela margem direita, Pio, Manim, Jordão, Dondolo (ou Vargem), São Bento (Gurapari), Manoel Alves e Itoupava; pela margem esquerda, rios Dória, Ferreira, Morosini, Fiorita e Sangão.
Mayra Antonio De Lima|Foto: Mayra Lima
Todos devem engajar-se na luta pela recuperação do importante Rio Mãe Luzia, sob pena das gerações futuras nos condenarem por omissão. Água é Vida. Será por que não há representação do mais populoso município da Região Sul, justamente aquele que mais depende de mananciais limpos, despoluídos, para que não haja crise hídrica, como está ocorrendo em muitas regiões do nosso país?
Uma nova história está sendo escrita!!!! Parabéns pelo engajamento desta grande equipe, nesta grande missão: Revitalizar, Ressuscitar, Recuperar e fazer Renascer o nosso Rio Mãe Luzia. Coragem neste grande desafio!!!! Sucesso!!! Vale a pena lutar por esta grande causa, que não tem perdedores, mas somente vencedores!!!
Eu pergunto e como fica a situação onde a prefeitura joga sujeira e lixo tudo no rio mãe luzia , isso ocorre no nosso terreno as margens do rio???????????Será só responsabilidades dos cidadãos em colaborar com a limpeza do rio???????????