Lino Bortolotto saiu de Nova Veneza com 22 anos e foi tentar a vida em Criciúma. Há 23 reside em Balneário Rincão com a esposa Julema Rosso Bortolotto, e foi onde ele desenvolveu habilidades no plantio de frutas e verduras para consumo próprio. Porém, a surpresa foi grande após uma videira que veio de Florianópolis, em apenas dois anos, produzir a quantidade significativa de 695 cachos de uva.
“Em Nova Veneza, quando jovem, acompanhei meu pai que plantava uva e tinha muitos parreirais. Posso brincar que nasci em cima de uma parreira. E em toda a minha vida, nunca vi nada parecido com isso, é uma quantidade muito acima da média, eu considero um fenômeno”, comentou.
Lino, não sabe qual a espécie de uva, mas pelas contas que seu pai fazia no momento de produzir, acredita que a videira daria conta de 6 garrafões de vinho, ou 150 garrafas. A uva, conforme o arquiteto José Luiz Ronconi, que é produtor de vinho artesanal em Nova Veneza, parece ser da qualidade Niágara rosada, utilizada na produção de vinho colonial.
Contagem da videira
Quem fez a contagem dos cachos foi a filha do coração, Gertrudes Gava, e o genro. “O varal das uvas é feito em fileiras e eles usaram essa estrutura para não se perder nas contas”, falou Lino. No próximo ano, ele pretende reforçar e aumentar a estrutura para que a videira possa crescer ainda mais. Já sobre os cuidados, apenas adubo orgânico foi utilizado.
O casal não pretende utilizar a fruta para a produção de vinho. “Quem quiser experimentar, vai ter muita uva! Mas não vamos levar para ninguém, podem ficar à vontade e vir nos visitar para degustar”, finalizou.
Por Flávia Bortolotto