Portal Veneza - Nova Veneza
quinta-feira, 21, janeiro 2021
  • Login
  • Colunistas
  • Turismo
    • História de Nova Veneza
    • Mapa de Nova Veneza SC / Como chegar?
    • Onde Comer
    • Onde Ficar
  • Empregos
  • Agenda
  • Diversos
    • Transporte Coletivo
    • Enquetes
    • Webmail
  • Imóveis
  • Contato
No Result
View All Result
  • Colunistas
  • Turismo
    • História de Nova Veneza
    • Mapa de Nova Veneza SC / Como chegar?
    • Onde Comer
    • Onde Ficar
  • Empregos
  • Agenda
  • Diversos
    • Transporte Coletivo
    • Enquetes
    • Webmail
  • Imóveis
  • Contato
No Result
View All Result
Portal Veneza - Nova Veneza
No Result
View All Result
Home Meio Ambiente

Unesc colabora na recuperação ambiental de mais de 140 hectares em Treviso e Siderópolis

Publicada em 09/11/2020 às 10:51:27 ✱
Tempo de leitura: 7min
0

LEIATAMBÉM

Projeto Recicla Veneza retorna as atividades na próxima terça-feira

Belo exemplo: IPTU Verde passa a valer com descontos em Içara

Fumaça de países vizinhos volta a predominar no Oeste de SC!

 

EPCT
 

Estudos para recuperação e apoio a fiscalização das obras foram realizadas por equipe multidisciplinar.

O Sul de Santa Catarina teve recentemente, a conclusão das obras de recuperação ambiental de duas áreas degradadas pela mineração que juntas somam mais de 140 hectares. As obras nos espaços, localizados em Treviso e Siderópolis, foram realizadas a partir de estudos e do Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) elaborados pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). Os técnicos do Ipat ainda auxiliaram a equipe de Criciúma do Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM) apoio à fiscalização das obras.

 A maior área, com 120 hectares, fica em Treviso. O terreno, localizado no interior do município, começou a receber as obras em 2016. A conclusão se deu no fim de 2019. Já em Siderópolis, a área de 20 hectares localizada em um espaço mais urbanizado, as obras ocorreram em duas etapas: de 2014 a 2016 e de 2019 a setembro de 2020.

O técnico do SGB/CPRM e engenheiro civil, Geovani de Costa, explica que as áreas em Treviso e Siderópolis foram mineradas pela Carbonífera Treviso S/A, e que como se trata de uma massa falida, uma ação civil pública determinou que a União realizasse a execução e fiscalização das obras de recuperação ambiental, uma vez que ela deveria ter fiscalizado a atividade no passado. Por ser área minerada, a ação foi para o Ministério de Minas e Energia (MME) e como o SGB/CPRM já atua na região, o MME entendeu que a gerência da recuperação ficasse conosco”, explica.

A concepção do projeto

O coordenador do Centro de Engenharia e Geoprocessamento (Cegeo) do Ipat, Jóri Ramos, conta que a equipe multidisciplinar envolvida na elaboração do estudo, desenvolvimento do projeto e no assessoramento técnico para a fiscalização das obras é composta por profissionais das engenharias Civil, de Agrimensura, Ambiental e Química, além de Agronomia, Biologia e Geologia.

O Prad elaborado pelo Ipat indicou a utilização de técnicas de bioengenharia para a recuperação das áreas degradadas. Também deu a preferência para utilização de plantas nativas da região, com um mix de espécies de verão e de inverno, para que a área tenha cobertura vegetal o ano todo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Ramos reforça a importância da entrega destas duas obras para a região Sul de Santa Catarina, uma vez que estas, trazem benefícios socioambientais. “Eram áreas inutilizadas e com potencial degradante muito forte. Com as medidas implementadas, o ambiente se tornou melhor. O cenário da região começa a ser modificado e a Unesc como universidade comunitária, tem também o papel de contribuir nesta reconstrução”, afirma.

O processo indicado pelo Prad foi o de cobertura seca. O coordenador do Cegeo explica que nesta técnica, o estéril que está em contato com as áreas de preservação permanente (APP), como margens dos rios é totalmente retirado. Já no interior do terreno, com a impossibilidade de tirar toda essa camada de resíduos, é realizado o nivelamento da camada de estéril, posteriormente coberto com uma camada de argila para que assim, evite o acesso da água ao material estéril. “Isso impede que o estéril reaja com a água e assim, ela se torne ácida, contaminado as águas subsuperficiais. Na região, a drenagem ácida é o maior problema que temos relacionado ao passivo ambiental da mineração”, explica Ramos

Os estudos indicaram ainda a remodelagem topográfica do terreno permite o disciplinamento das águas de chuvas para os sistemas de drenagem pluvial, contribuindo com a minimização da infiltração da água no sistema. “O desafio em uma área tão grande é fazer com que a água da chuva vá até os cursos hídricos sem ter contato com a camada poluente”.

Técnicas modernizadas  

O técnico do SGB/CPRM e engenheiro civil, Geovani de Costa, conta que o processo de recuperação ambiental de áreas degradadas no Sul de Santa Catarina iniciou há 20 anos e ao longo do tempo, as técnicas utilizadas foram melhorando e se modernizando. Segundo ele, as águas subterrâneas são a maior preocupação, uma vez que a drenagem ácida inviabiliza a vida aquática e o uso da água para diversas atividades. “Todo o trabalho é realizado com o objetivo de trazer benefício para a sociedade. Ao falar de recuperação ambiental estamos nos referindo também à qualidade de vida da população que mora no entorno destas áreas”, salienta.

Costa explica que o passo seguinte à conclusão das obras é realizar o monitoramento de cada área por cinco anos, com coletas e análise de água superficial e subterrânea, verificação da regeneração natural da vegetação, e análise do retorno da fauna e flora. Ao final deste período, os resultados das análises das amostras e demais informações serão encaminhadas ao Instituto de Meio Ambiente de Criciúma (IMA-SC) para avaliação. É o órgão quem dá o parecer final sobre a eficácia da recuperação ambiental e a liberação da área para ser devolvida à sociedade. “A modificação do ambiente já é perceptível ainda durante as obras de recuperação. Durante o processo na área do Rio Pio (em Treviso), já conseguimos perceber a melhora na qualidade da água. As análises demonstraram que o pH da água já estava menos ácido que anteriormente”, revela.

Texto e fotos Milena Nandi

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

  • OLYMPUS DIGITAL CAMERA
  • OLYMPUS DIGITAL CAMERA
  • OLYMPUS DIGITAL CAMERA

CompartilharTweetarWhatsappCompartilhar

LEIA TAMBÉM

Fundave inicia projeto “Recicla Veneza”

29/09/2020

Coopera entrega mudas em comemoração ao Dia da Árvore

24/09/2020

Fumaça de queimadas no centro-norte do país atinge SC

Novo prazo para o fim do mau cheiro na comunidade de São Bonifácio

IMA lança ferramenta inovadora para o licenciamento ambiental

Conteúdos educativos do Museu de Zoologia da Unesc já foram acessado por mais de vinte mil crianças durante a pandemia

Faça seu comentário

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portal Veneza - Nova Veneza

Estamos no ar desde outubro de 2005

Mais sobre o PV

  • Política de segurança, privacidade e termos de uso
  • Whatsapp do Portal

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Colunistas
  • Turismo
    • História de Nova Veneza
    • Mapa de Nova Veneza SC / Como chegar?
    • Onde Comer
    • Onde Ficar
  • Empregos
  • Agenda
  • Diversos
    • Transporte Coletivo
    • Enquetes
    • Webmail
  • Imóveis
  • Contato

Estamos no ar desde outubro de 2005

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Create New Account!

Fill the forms below to register

All fields are required. Log In

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sobre cookies nesse site. Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies.