Paulo Ricardo: tudo é relativo… (PARTE 2)

Paulo Ricardo: tudo é relativo... (PARTE 2)

“Dependendo das circunstâncias, tudo é relativo”. Esta citação tem sentindo, entretanto, as circunstâncias precisam ser averiguadas minuciosamente.

Se uma pessoa, por exemplo, roubar ou furtar a fim de sustentar a família que está passando fome, neste caso, não há como olhar com a lente da relatividade, pois o roubo ou o furto é algo reprovável, não só pelas leis, mas também pela sociedade. Por isso, as situações precisam ser analisadas com afinco. Analisemos outro exemplo: a pessoa passou pelo caixa, recebeu o troco errado, logo, ela pressupõe que “Deus” a ajudou, pois afinal de contas, ela estava precisando do dinheiro. Aparentemente a circunstância pela qual a pessoa passou justifica que ela não precisará devolver o dinheiro, pois o problema é do caixa que “vacilou”, e afinal de contas, ela precisava do dinheiro. Será que tal situação merece ser vista com relatividade? Não, pois nem sempre “os fins justificam os meios”. Portanto, nem tudo é relativo!

Houve uma época em que não havia nem rei, nem juízes, nem presidente, nem voz de autoridade na terra, e as pessoas se corrompiam gradativamente: “Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Juízes 17.6). Com certeza, para o povo daquela época, tudo era relativo. Todavia, as consequências não foram das melhores, pois a nação de Israel, naquele momento, foi envergonhada, perdiam todas as batalhas, além disso, perderam o contato com o Eterno Deus. Será que isso acontecia somente naqueles dias?

Mais do que nunca, precisamos meditar, refletir e agir com mais cautela, a fim de não relativizar tudo, pois “ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal; que fazem das trevas luz e da luz, trevas; e do amargo, doce e do doce, amargo” (Isaías 5.20).