Tudo o que se perde no ar

Um acaso,
Flerte acaso,
Entre os olhos que enxergam coisas,
Que fazem a pulsação acelerar!
A mente viajar,
Entre pensamentos,
Certezas mal contadas,
E a sorte de estar só!

Um refrão,
Da música que não possui fim!
Entre a soma das vezes,
Que dormiu sobre as estrelas,
Na ânsia de prever,
Um futuro tão incerto,
Como o dia de amanhã!

A razão,
Que mais uma vez gritava,
Falava sobre tudo!
Tudo aquilo,
Que antes parecia,
Ser o mundo de ontem,
Tão diferente dos porquês!

Mais pensamentos!
Algumas certezas!
E a razão,
Que insiste em persistir,
E falar coisas,
Que não se quer ouvir!