Metropolitano e Caravaggio estão nas semifinais do regional da LARM 2018, a equipe de Jean Reis enfrenta a ótima equipe do Rui Barbosa nessa fase, porém joga a partida de volta no Marinão, onde sabemos que o time é praticamente imbatível. Já o Caravaggio do diretor Neguinho, enfrenta a surpresa do torneio, o Turvo, que despachou o atual campeão AEC nas quartas.
As duas equipes venezianas são as melhores do torneio, o Metrô com um elenco de elite, já joga junto há alguns anos, e o entrosamento é uma das melhores armas dessa equipe, já o Carava formou um elenco de estrelas, e vem crescendo muito durante o torneio. Analisando as quatro equipes, há sim grandes chances de termos mais um clássico da polenta na final do regional, vale lembrar que no último clássico onde as equipes decidiram o título, o Caravaggio jogou muito melhor, e levou a taça.
Antes é claro, as duas equipes precisam vencer seus rivais, o Metropolitano irá enfrentar o Rui Barbosa, o time do técnico Madeirinha tem qualidade, o treinador conhece muito o elenco adversário, e com toda certeza irá dificultar ao máximo. Já o Turvo vem correndo por fora, porém “quietinho” o time vem vencendo, tem um ataque rápido e uma defesa segura, claro que o Caravaggio é favorito, mas também terá dificuldades.
Portanto há sim chances reais de termos clássico gastronômico na final, mas com toda certeza se tem alguém que poderá jogar água fria na polenta é o Rui Barbosa e o Turvo, não é atoa que estão nas fases finais, e Metrô e Caravaggio precisaram suar muito a camisa para garantir a vaga na decisão. Que vença o melhor ou o mais competente, e que se for para ter o clássico, que seja muito bem vindo.
Metropolitano e Caravaggio em outro “nível”
Os investimentos dessas duas equipes se igualam a muitos orçamentos de times profissionais do futebol brasileiro, e é muita “covardia” com algumas equipes quando comparamos os elencos dentro da competição. Porém reclamar e “chorar” não vence campeonato.
As empresas estão ai, esperando por boas ideias e bons projetos, como diria o ditado, “o céu nasce para todos”, um exemplo disso foi o falatório de quando a família Ghislandi saiu do Metropolitano, muitos acreditavam que o time acabaria e em um trabalho forte dentro da diretoria vermelha surgiu à ideia da Jady Ferreira, que topou o desafio e tornou o Metropolitano melhor ainda. Com mais organização e mais investimento, inclusive de outros parceiros, o time cresceu, ganhou espaço e corpo e hoje é sim um dos melhores times de futebol amador de Santa Catarina, e quem sabe do Brasil.
Será que existe somente uma “Jady” no sul do estado? Respondo; mais competente acredito não existir, porém do mesmo empenho e dedicação com certeza tem. Por isso não faz o mínimo sentindo ficarem crucificando essas duas equipes, o que as outras precisam fazer é APRENDER, como fez o AEC no ano passado. E o exemplo do Caravaggio? Um dos maiores clubes da história do futebol amador regional, sempre teve como base forte a comunidade, o empenho e o trabalho desse distrito sempre faz com que a equipe esteja no topo da tabela e muitas vezes comemorando títulos. Portanto pessoas há no Caravaggio, Cocal, Criciúma… O que as outras equipes precisam fazer mais uma vez é APRENDER!!
Curtas…
- A cada dia, seis leitos de hospitais públicos são fechados no Brasil, e você fica ai brigando por causa do Bolsonaro e Haddad.
- Triste a precoce partida do nosso amigo Jorge Brogni, um homem de comunidade, sempre solicito e um exemplo para nós mais jovens, o número de pessoas em sua despedida é uma prova real que uma história bonita foi escrita por esse ser humano.
- Mais uma vez deixo aqui meu agradecimento a todos os patrocinadores desse espaço, sem eles essa “ladainha” toda não seria possível.
