Levanta logo cedo,
Engole em seco,
Algo amargo,
Que já não sabe mais reconhecer!
Sai apressado,
Quase sempre calado,
Pois é julgado ser homem de poucas palavras.
Chega atarefado,
Repetindo dia a dia,
O que lhe disseram ser a salvação!
Parte sem saber,
Ao menos o querer,
Da existência que dia a dia
Se apresenta cada vez mais,
Longe do querer,
Que se faz no poder,
Das escolhas que se mostram possíveis!