O ganhador dos principais prêmios do Oscar 2012 é uma produção francesa e americana, um filme mudo e em preto e branco! Bom sinal. Isso significa que a indústria cinematográfica hollywoodiana volta a valorizar o conteúdo, o talento artístico, o cinema em sua essência. Não que a modernidade tecnológica, os diversos efeitos e as mega-produções não tenham valor, mas “O Artista” mostra que nada substitui o talento humano, a arte como ela é. Quando se consegue conciliar no mesmo filme a tecnologia moderna com o talento de grandes atores, diretores e roteiristas, aí é sucesso garantido.
Outros dois da lista de candidatos a melhor filme, já tive a oportunidade de assistir e recomendo. Um é do sempre brilhante Woody allen, “Meia-noite em Paris”. O roteiro original trata de um escritor (Owen Wilson) que, em sua viagem à França, quando o relógio anota meia-noite, volta a Paris dos anos 20, onde encontra grandes artistas da época que o ajudam a completar seu livro.
“Histórias Cruzadas” também emociona muito com um tema bastante pertinente. A trama se refere à separação racial no sul dos EUA nos anos 60. Semelhante à África do Sul antes do Apartheid. A conturbada relação entre as donas de casa da alta sociedade com as empregadas domésticas negras, vista do ponto de vista das próprias trabalhadoras. O nome original, The Help, diz muita coisa. Esse vale muito a pena assistir. Jogodavelha ficadica!
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