Sentir-me só!
Em um horizonte de papel,
Que revela dobraduras de metal,
Que mais parecem surreais!
Sentir-me sem!
Um ponto para fixar!
Um momento para recordar!
Dos dias que passaram!
Dos anos que levaram!
Das noites que restaram!
Pensando!
No ontem,
Que diferente do hoje,
Deixou-me perder,
Ideias e sensações!
Alguns sonhos e a desilusão!
De transcender!
Ou emudecer!
E cantando!
Rimas perdidas!
Vou escrevendo,
Linhas retorcidas!
Que fanáticas!
Gritaram!
Ponderaram!
E deixaram-me, mais um pouco viver!