Semana de estudo para padres e leigos na Diocese de Criciúma

A última semana do mês de junho é de encontro e formação para padres e lideranças de todas as 34 paróquias e três santuários da Diocese de Criciúma. Teve início na manhã de hoje, 26, o Estudo Diocesano do Clero, atividade realizada anualmente e que, neste ano, tem o mesmo tema que pautará o Seminário que reunirá catequistas, liturgistas e demais leigos e leigas engajados na ação pastoral da Igreja diocesana, durante o fim de semana.

“Catequese e Liturgia: O Mistério da Fé ensinado, celebrado e vivido” é o tema dos estudos, que tem como assessor o padre Vanildo de Paiva, autor do livro “Catequese e Liturgia – Duas faces do mesmo mistério”. O estudo para os presbíteros vai até o dia 28 de junho, na Fundação Shalom, e o dos leigos acontece nos dias 30 de junho e 1º de julho, no Palácio das Águas, em Nova Veneza.

conforme padre Vanildo, que veio da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG), catequese e liturgia são duas dimensões intimamente unidas, quando se vislumbra pela ótica do método de Iniciação à Vida Cristã. “A liturgia tem um poder de formação e informação e ela guarda um patrimônio de fé que vai sendo revelado aos poucos aos fiéis, na medida em que o mistério vai sendo revelado, vai sendo reverenciado.

De que maneira a liturgia é catequética e formativa para o povo de Deus? Será que nós estamos atentos a essa dimensão da liturgia como a principal forma de transmissão da fé e formação dos fiéis? A liturgia não é apenas mais uma dimensão dentro da Igreja, mas uma dimensão prioritária que tem uma responsabilidade que excede o próprio rito em si, porque vai formando e informando o povo de Deus a respeito da fé em Jesus Cristo”, explica.

O assessor também motivou os padres a pensarem sobre uma realidade comum em várias comunidades e sinalizou a liturgia como caminho para enfrentar o desafio. “Entendemos a catequese como uma explicitação da fé e a liturgia como uma celebração da fé. Existe esse vinculo indivisível entre a liturgia e a transmissão da fé, ao ponto do qual celebrar a liturgia seja também a realização do mais importante ato de transmissão da fé.

É importante pensarmos que grande parte daqueles que frequentam regularmente ou esporadicamente nossas celebrações, não se alimentam da fé em outras fontes, não estão conosco nos nossos encontros, nossas formações. A liturgia tem esse poder de atingir.  Mesmo aqueles que, de vez em quando, recorrem à liturgia por ocasião de um sacramento ou de uma bênção, nos oferecem essa oportunidade de serem formados na fé”, disse.

Bibiana Pignatel

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