Sem a Barragem do Rio São Bento, comunidades estariam alagadas

Mais uma vez a Barragem do Rio São Bento, localizada na comunidade de São Pedro, em Siderópolis, mostra sua eficiência.

Se ela não existisse, o volume de chuva acumulado desde o último sábado, 27, já teria alagado várias localidades da região sul. “Já foram mais de 250 milímetros de chuva, e a barragem está dentro da normalidade. Sem ela, a cidade de Maracajá, e as comunidades de São Bento Alto e São Bento Baixo em Nova Veneza, já estariam debaixo água com toda certeza”, afirma o engenheiro civil da Casan, Jaison Araújo Speck, responsável pela Barragem.

Nesta quinta-feira, 1, a água está vertendo com uma lâmina de 41 centímetros. Antes do final de semana, o nível da água estava 1,5 metro abaixo da cota de vertimento. “Neste momento são 50 metros cúbicos por segundo de água saindo, ou seja, 50 mil litros caindo nos rios. Tudo na mais absoluta normalidade e dentro da configuração para que a barragem foi construída”, explica Speck.

O vertimento na Barragem do Rio São Bento já chegou a 1,2 metro. “Mantemos o estado de alerta, mas tudo dentro do padrão. A barragem é um excelente amortizador. De acordo com nosso monitoramento o rio São Bento está desaguando na barragem 178 metros cúbicos por segundo, e o rio Serrinha mais 45 metros cúbicos de água. Sem essa estrutura, tudo passaria direto”, coloca o engenheiro civil.

A Barragem do Rio São Bento foi inaugurada em 2006 e cobre 450 hectares de terra, fazendo o abastecimento de água das cidades de Nova Veneza, Criciúma, Forquilhinha, Maracajá, Siderópolis e a zona urbana de Içara.

João Manoel Neto / Foto: Willians Biehl

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