Secretários de Saúde reivindicam prioridades para o Sul do Estado

O Colegiado de Secretários de Saúde entrou hoje pela manhã, em reunião na Amrec, uma carta, com 12 itens, contendo as reinvindicações ao Secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Acélio Casagrande. A principal prioridade é finalização do Hospital Materno Infantil Santa Catarina.

Segundo o coordenador do colegiado de saúde e secretário de Forquilhinha, Diego Passarela, a avaliação do encontro foi positivo, já que o que Estado pretende decentralizar os serviços, o que vai de encontro as reivindicações dos secretários.

Abaixo segue as questões de saúde da região elencadas em carta aos Estados e entregue hoje na Amrec.

1. Recursos financeiros para término do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, bem como para custeio após sua finalização, tendo em vista que este hospital atende inclusive outras regiões e após finalizado terá grande importância na questão materno infantil para o Estado de Santa Catarina;

2. Apoio e encaminhamentos necessários para a descentralização de vários serviços que poderiam ser prestados em nossa região, mas somente são ofertados aos pacientes em outras regiões, aumentando a cada dia a chamada “Ambulanciaterapia”;

3. Continuidade dos mutirões de cirurgias eletivas, com realização de mutirões específicos como foi realizado em dezembro onde aproximadamente 400 pacientes realizaram cirurgias de catarata, com garantia de exames e consultas pré e pós-operatório;

4. Pagamento dos recursos atrasados aos municípios, bem como regularidade no repasse dos recursos financeiros dos cofinanciamento;

5. Regularidade nos repasses aos hospitais para que a falta de recursos não comprometa os serviços prestados à população;

6. Disponibilidade para inserção no SISREG de procedimentos não pactuados entre municípios e estado para evitar demandas judiciais;

7. Liberação de órteses e próteses para agilizar as cirurgias quando necessários, ampliando o acesso e a quantidade;

8. Vocacionar os hospitais com fluxo definido garantindo acesso e resolutividade ao paciente;

9. Estender os atendimentos do Hospital Regional de Araranguá e da Policlínica aos pacientes da Amrec;

10. Viabilizar a abertura da UTI do Hospital São Donato de Içara;

11. Pagamento da produção excedente na Alta Complexidade ambulatorial e hospitalar em todas as especialidades;

12. Reconhecimento da produção dos Consórcios quando for realizada a revisão da PPI Ambulatorial.

Eleição do colegiado

Durante o encontro ainda foi realizado eleição do colegiado para 2018, onde o Secretario de Forquilhinha foi reeleito coordenador, assim como a Secretária de Cocal do Sul, Sinara Crippa Milanez, foi reeleita vice-coordenadora.

Antonio Rozeng

DSC_0222
DSC_0225
DSC_0227
DSC_0234
IMG_2720
DSC_0202
DSC_0203
DSC_0205
DSC_0211

2 Comentários

  1. Entre os itens elencados não está a quitação da dívida do Estado ao Hospital São José de mais de R$ 29 milhões, ainda gerido por uma entidade religiosa e não por uma Organização Social como virou moda atualmente. Na minha leitura, uma solução definitiva passa pela regionalização da administração hospitalar e distribuição dos recursos de conformidade com os atendimentos, estabelecendo um efetivo controle do fluxo de pacientes entre os municípios e a respectiva participação nas despesas e um controle de custos com parâmetros nacionais.