Resenha: Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez

Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, é um dos meus livros favoritos, mas é difícil escrever ou falar sobre esta obra. Um livro diferente, louco, surreal, com um final revelador, com personagens estranhos e curiosos e que vivem situações inusitadas são alguns dos motivos para ter este livro no topo da minha lista.

A história começa com a fundação da cidade de Macondo pelo sonhador José Arcadio Buendía e sua esposa Úrsula. Estes tiveram dois filhos homens e duas filhas mulheres. Os primeiros receberam os nomes de José Arcadio e Aureliano Buendía e a partir desta geração, todos vão recebendo os mesmos nomes e para identifica-los na história é preciso de atenção total ao livro.

Solidão é a principal característica dos personagens que vivem situações surreais, mas tudo é descrito com leveza, como se cada situação vivida pelos moradores de Macondo fosse normal. E não são só os nomes que herdam de seus familiares, o estado de espírito dessa família também é passado de geração para geração.

Resenha: Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez

Cenas como um comboio carregado de cadáveres, mulheres que se trancam por décadas numa casa escura, entre várias outras, são normais nesta narrativa fantástica. O cotidiano de qualquer cidade ou família é o que García Márquez se propôs a escrever, mas a rotina e o estilo de vida dos Buendía não é tão normal assim. Realmente é muito difícil explicar porque este livro me conquistou, mas sua leitura é indispensável para quem é apaixonado por livros e histórias envolventes.

Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez – 448 páginas.