Quando se perde

Entre meus sonhos,
Percebi a tempestade se aproximar!
Na turbulenta sensação da agonia!
Das noites de ironia,
Que terminaram em músicas!

Com meus sonhos todos embaralhados,
O caminhos jamais traçados se desfazem!
Parecem perecer!
E se acabar em um ponto escuro!

E de todos os sonhos que a noite me proporcionou,
Proporcionou-me também a solidão,
Por mais um dia!
Pelo fim da alegria,
Que se perde novamente,
Em uma taça de vinho tinto!

E com os sonhos sepultados!
Mais rimas vem a imaginação!
Na mistura da breve sensação,
Do torpor que o álcool proporcionou!
Na incerteza de amanhã não acordar!
Ou se perder entre ideias malogradas!

E de tudo!
Das sensações que se misturam!
Vejo a mente flutuar!
Vejo a boca se anestesiar,
Com a falta de minha razão!
E mais alguns dias de aflição!