Eu faço,
E me desfaço no acaso,
Dos dias anteriores,
A minha própria razão!
Eu canto,
O desencanto,
De tudo que ainda não foi,
Mas que talvez um dia,
Venha a ser!
Eu falo,
Palavras esquecidas!
Ou mesmo guardadas,
Para talvez ninguém um dia as ler,
E permanecerem esquecidas,
Em um lugar qualquer!
Eu grito,
Para o mundo,
O que não quero ouvir!
Ou mesmo persistir,
Em dias anteriores,
A minha própria dor!
Eu faço,
E me desfaço no tempo!
No que acreditava ser real,
E descobri agora,
Não ser nada normal!