Quais são os números-chave na NFL?

Não, a numeração dos jogadores da National Football League, NFL, e a bet365 explica, não tem nada em comum com a numeração do futebol praticado mundo afora. Para cada posição no futebol americano, existe um intervalo numérico em que o atleta pode escolher o número de seu uniforme. A National Football League possui regras rígidas quanto à uniformização adequada dos seus jogadores, e a numeração faz parte deste código, quase uma etiqueta. 

Nem sempre foi assim, Ao longo da história da NFL muitas alterações já foram implementadas. As mais importantes ocorreram em 1952, na década de 1970, e em 2004. A mais recente, que passou a vigorar em 2021, é de 2020, e veio para facilitar a compreensão do jogo por parte dos juízes, jornalistas, narradores e público em geral.

Vamos à numeração por posição

Quarterbacks, punters, e placekickers: 1 a 19. Entre os quarterbacks, talvez estejam as camisas mais famosas da história, a exemplo da camisa 12 de Tom Brady, Aaron Rodgers e Andrew Luck, e a lendária 18 de Peyton Manning. Entre os kickers o número da camisa não parece ser muito importante. Cairo Santos, quando draftado pelos Chiefs, usou a camisa 5, mas em outras equipes os números sempre foram diferentes, a saber, a camisa 3 jogando pelo Rams, 7 nos Titans e a camisa 2 nos Bears. Finalizando essa primeira linha de numeração, sempre é bom recordar outras uniformizações. Otto Graham, o espetacular quarterback dos Browns, usava a camisa número 60 até 1951, mas teve que mudar para a 14 na temporada seguinte, quando ocorreu a primeira das grandes mudanças na regra.

Running backs e defensive backs: 20 a 49. Christian Mccaffrey com a 22, Alvin Kamara com a camisa 41, são exemplos de running backs modernos. Walter Payton, mais uma lenda da NFL, vestia a 34. Jalen Ramsey com a 20, Tyrann Mathieu com a 32 e Minkah Fitzpatrick com a 39, são exemplos de defensive backs extremamente atléticos em um período mais recente da liga.

Centers: 50 a 79. Por se tratar de uma linha ofensiva, o período de numeração é maior. Entre os centers, o Hall da Fama, Jim Otto vestia a camisa 00 até o ano de 1974. 

Offensive guards e tackles: 60 a 79. Estes são os gigantes das linhas ofensivas, verdadeiros guarda-roupas rompedores. Entre os grandes do setor, destaque-se o offensive Quenton Nelson, sempre envergando a 56. Outros destaques do setor, David Bakhitiari com a 69 e Mitchell Schwartz que já vestiu a 72 e hoje usa a 71.

Wide receivers: 10 a19 e 80 a 89. Os receivers de sucesso nos anos 1980, Jerry Rice, Randy Moss e Terrell Owens, preferiam usar camisas do intervalo 80 a 89. as mais recentes gerações do esporte, contudo, preferem o intervalo de 10 a 19, como por exemplo, Julio Jones com a 11, Davante Adams com a 17, Mike Evans, sempre com a 13, e DeAndre Hopkins, vestindo a 10.

Tight ends e H-backs: 40 a 49 e 80 e 89. Embora prevista, não conseguimos identificar nenhum atleta que tenha vestido as camisas do intervalo 40 a 49. Já no intervalo de 80 a 89, grandes nomes dos anos 1980, como Travis Kelce e Gronkowski com a 87 e George Kittle com a camisa número 85. 

Defensive linemen: 50 a 79 e 90 a 99. Verdadeiros monstros, a linha de defesa é um verdadeiro exército de titãs. Em geral, vestem a numeração mais alta, de 90 a 99, a exemplo de Aaron Donald, com a 99, Nick Bosa, 97, Myles Garrett, 95, Chase Young, 99, e TJ Watt, com a camisa 90.

Linebackers: 40 a 59 e 90 99. Nesta outra linha de defesa, a preferência é pelo intervalo 50. São exemplos notáveis entre os linebackers, Von Miller, com a 58, Khalil Mack, vestindo a camisa 52, e o Hall da Fama, Ray Lewis, que vestiu a camisa 52 durante os 17 anos como profissional. A nova geração parece gostar mais do intervalo 40 a 59, como é o caso de Devin White com a 45.

Este código rígido de numeração tem uma exceção apenas na pré-temporada, Neste contexto, as escalações de jogo são maiores, e a Liga permite a duplicação e outros desvios temporários do esquema de numeração, mas a regra deve ser seguida para todos os jogadores durante a temporada regular e pós-temporada. Um bom exemplo desta flexibilização são os Defensive Backs e Receivers que podem usar o intervalo 1 a 9 na pré-temporada.

O esporte nacional estadunidense tem características marcantes, como bem se observou.