E se você tivesse a oportunidade de aliar a paixão pela música com negócio? Foi o que fez o Engenheiro Químico João Ronconi, de Nova Veneza.
Participando de bandas desde os 16 anos de idade, ele e os amigos sempre tentaram soar parecido com as bandas favoritas que ouviam, mas nunca ficava legal. “O motivo eram os aparelhos que a gente usava. Os grandes músicos usam amplificadores baseados em válvulas, que soam muito melhor do que os equipamentos baseados em transistores que a gente usava”, explica.
Segundo João, o problema é que esses aparelhos são caríssimos, custando entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, ou até mais por conta da marca e do custo de importação. “Então fui estudar o assunto. Acabei descobrindo que são aparelhos de construção relativamente simples, e que seria totalmente plausível construir por aqui, importando um mínimo de componentes”, lembra.
Quando construiu o primeiro, que tem até hoje, percebeu que ali estava uma fatia de mercado inexplorada. “Já existem vários fabricantes nacionais de amplificadores valvulados para instrumentos, mas nenhum usa os componentes top de linha e as madeiras de lei que eu uso. E geralmente eles copiam circuitos existentes, enquanto eu projeto cada circuito de cada amplificador à gosto do cliente”, coloca os diferenciais do seu negócio.
Além da construção, Ronconi faz restaurações de aparelhos antigos também. Operado no tempo livre do ofício de Engenheiro Químico, o negócio virou realidade há dois anos, e a procura ainda tem sido baixa devido ao desconhecimento do público. “Me concentro em som valvulado, para instrumentos como gaita de boca, guitarra e baixo. Esses são os mais procurados, e os modelos partem de R$ 1.650, porque alguns dos materiais são importados dos Estados Unidos e Europa”, afirma.
Quem quiser conhecer e contratar os serviços conheça o site da Ronconi Amps.
Fotos: José Luiz Ronconi
olá, fiz a pergunta no Mercado Livre sobre como fica a unidade de reverb de mola no return do amp, meu amp é um Shur badger 18 com loop valvulado com buffer