Santa Catarina poderá exportar 1.500 casas pré-fabricadas para a República Democrática do Congo (RDC) nos próximos anos. A negociação começou em 2022, envolvendo o país e a Cooperativa Amurel, um consórcio composto por cinco madeireiras localizadas em Jaguaruna e Tubarão.
O projeto foi apresentado nesta segunda-feira, 13, ao governador Jorginho Mello, com a presença de uma comitiva da RDC, liderada pelo ministro das Minas, Victor Kasongo. “Nosso estado já exporta diversos produtos e, agora, está ingressando em um novo setor, o de casas populares.
Coloquei o governo à disposição para auxiliar no que for necessário para concretizar essa negociação”, disse o governador Jorginho Mello. Inicialmente, está previsto o envio de 50 estruturas, permitindo eventuais ajustes na construção antes da comercialização das 1.500 casas. “Decidimos enviar essas 50 unidades para verificar se tudo sairá do papel como planejamos. Se tudo ocorrer conforme esperado, pretendemos concluir a venda das 1.500 estruturas ao longo dos próximos 10 anos”, explicou Alexsandro da Cruz Barbosa, presidente da Cooperativa Amurel.
Além das casas pré-fabricadas, o Governo de Santa Catarina visa estabelecer parcerias em outros setores com a República Democrática do Congo. “O Congo importa uma variedade de produtos, e Santa Catarina já exporta para diversos países. Essa reunião certamente marca o início de uma parceria promissora em várias áreas”, disse o secretário de Estado da Casa Civil, Estêner Soratto.
Os recursos para a aquisição das casas serão de um fundo destinado à compra de habitações populares em países com elevados índices de vulnerabilidade social, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Também participaram da reunião os deputados estaduais Pepê Collaço e Oscar Gutz.