Projeto voltado à segurança e saúde do trabalhador foi explanado por profissionais da Fiesc/Sesi em reunião do Sinduscon.
Profissionais do Serviço Social da Indústria (Sesi), entidade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), estiveram presentes na reunião mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Sul Catarinense (Sinduscon), que ocorre na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), para apresentar um inédito e benéfico projeto ao setor.
A convite do presidente do Sinduscon, Olvacir Fontana, foi exposto aos empresários do ramo da construção civil da região Sul, o Construção Mais Segura, programa o qual o Sindicato é parceiro. O Construção Mais Segura foi lançado no ano passado com o objetivo de diminuir os acidentes e adoecimentos do trabalhador da construção civil.
Movido pela preocupação com as condições de trabalho do empregado, o Construção Mais Segura oferece ações como sensibilização, mapeamento de riscos, capacitação e treinamentos, para, cada vez mais realizar serviços com mais qualidade, com prazos de entrega menores e custos mais acessíveis, fortalecendo a cultura da segurança do trabalho. O programa visa posicionar a indústria da construção civil catarinense como a mais segura do país.
Números do Sul abaixo da média do Estado
O Construção Mais Segura foi apresentado pela coordenadora do programa, Syntia Sorgato, da Gestão de Atuação Setorial Sesi/SC para Construção Civil, o qual é dividido em cinco etapas, que consistem em eventos como workshops de esclarecimento e sensibilização de empresários e trabalhadores, levantamento de riscos nas empresas, palestras e diagnósticos para a gestão dos problemas estabelecendo então uma cultura de segurança para ser implementada como rotina das empresas.
“Assim prevenimos, não somente a perda financeira e todo impacto que causa ao setor, como elencamos a segurança e a saúde do trabalhador com total prioridade. A construção civil tem menos acidentes que a indústria, mas são acidentes mais graves e até fatais, geralmente ocasionados por quedas, soterramentos e choque elétrico, que são os mais comuns. Inclusive, a região Sul está abaixo da média do Estado em números de acidentes e afastamentos. Aliás, no ano passado não foi registrada nenhuma morte no sul catarinense”, afirmou Syntia.
Fontana agradeceu a disponibilidade dos profissionais da Fiesc/Sesi em esclarecer sobre o programa ao empresariado do ramo. “É uma atividade muito bem pensada, fundamentada e de suma importância para a construção civil. Precisamos ocupar este espaço de excelência na saúde e segurança do trabalhador e, para isso temos que nos preparar, mostrar representatividade, pois é um programa muito produtivo para todos nós. O empresariado tem que se organizar e mostrar sua força em prol do coletivo. Este caminho tem que ser construído junto”, disse o presidente do Sinduscon.
Workshop nesta semana
Na reunião mensal, Fontana destacou a realização do Workshop Impacto do E-Social Para Empresas, organizado pela Fiesc, por meio do Sesi, que irá ocorrer no auditório do Senai, na quarta-feira (11). Com um time de renomado profissionais, o encontro irá abordar a Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho e o E-Social, assim como todo setor de RH.
Simpósio na Unesc
No encontro do Sinduson foi explanado também sobre o 1º Simpósio de Construção Industrializada (Sinconsi), que ocorreu entre os dias 19 e 21 de março do Auditório Ruy Hülse, na Unesc, do qual representantes do Sinduscon se fizeram presentes. O evento reuniu construtores, arquitetos, acadêmicos e engenheiros, em três noites de palestras, workshops e troca de experiências entre os setores que abrangem a construção civil.