Os representantes do fórum buscam firmar convênio através do município e o setor de Recursos Hídricos do Estado para início da primeira etapa que irá diagnosticar as áreas poluidoras e custará R$ 312 mil.
A despoluição do Rio Mãe Luzia voltou a pauta de discussão em Nova Veneza. O prefeito Rogério Frigo recebeu uma comitiva do Fórum Permanente de Recuperação e Revitalização do Rio Mãe Luzia na segunda-feira, 22. Os representantes buscam firmar convênio com o município e o setor de Recursos Hídricos do Estado, para início da primeira etapa que irá diagnosticar as áreas poluidoras e custará R$ 312 mil.
O Rio Mãe Luzia passa pelos municípios de Treviso, Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Forquilhinha e Maracajá, e está poluído devido ao rejeito de carvão despejado nas águas.
Segundo à presidente do Fórum Permanente de Recuperação e Revitalização do Rio Mãe Luzia, Mirian da Conceição Martins, o fórum surgiu de uma necessidade dos municípios por onde passa o Rio Mãe Luzia. “Os vereadores e representantes dos municípios se reuniram em 2014 para criar um movimento em defesa do Rio Mãe Luzia. A partir deste movimento eles procuraram a Unesc para propor uma união a esse movimento e solicitamos ao diretor do Iparque que elaborasse alguns projetos e a melhor forma de viabilizar. Encaminhamos um projeto para o setor de Recursos Hídricos, seria a primeira etapa para iniciar os estudos e precisamos de uma prefeitura para fazer um convênio e como Nova Veneza iniciou todo esse processo entendemos que seria o melhor município para iniciarmos os estudos”, destacou.
De acordo com o presidente da Câmara de Vereadores, Eloir Minatto, que esteve em Florianópolis em busca de recursos, o fórum é de importância para o município. “A importância desse fórum e o principal objetivo é a despoluição do Rio Mãe Luzia que irá acontecer por etapas. Estive em Florianópolis recentemente para buscar recursos junto ao setor de Recursos Hídricos para fazermos o convênio via Nova Veneza e hoje nos reunimos com o prefeito para ter o apoio dele”, ressaltou.
Para o prefeito Rogério Frigo é necessário iniciar o processo de despoluição e conscientizar a população. “Temos que achar uma maneira de despoluir o Rio Mãe Luzia e conscientizar a população e empresas para que isso não volte a acontecer. É um processo que irá demorar, mas precisamos iniciar através de etapas”, salientou.
Será feito um estudo do projeto para ver a melhor forma de viabilizar o convênio com o município que dará inicio a primeira etapa para identificação das áreas prioritárias.
A recuperação do Rio Mãe Luzia é vital para o Sul Catarinense, em especial para a Bacia do Rio Araranguá. Mesmo que demore 100 anos, é uma medida necessária. Se começarmos hoje, serão 100 anos menos um dia.