Poesia curta

Todo tempo,
Parece pouco tempo,
Na solução,
Da razão,
Que cala tantas coisas,
Em meio a alucinação!
Dos dias,
Da alegria!
Da agonia vã,
Que passa despercebida,
Entre tudo,
Entre todos aqueles,
Que gritam perdidos,
Que falam descabidos,
Sobre a nobre elucubração!
Dos arranjos,
Dos enganos,
E de tudo que parecia ser real!
Pouco normal,
Em um local definido,
Como centro do mundo!