Paulo Ricardo: Tudo é relativo… (Parte 1)

Paulo Ricardo: Tudo é relativo... (Parte 1)Vivemos na Era do pós-modernismo. O relativismo é uma das características da Era pós-moderna. O relativismo prega que não há verdade absoluta. Em outras palavras, não há certo, nem errado. O que é certo para mim, pode não ser para outra pessoa. E o que é errado para mim, para o outro, pode ser o certo.

O presente século enfrenta inúmeras mudanças. Elas estão presentes no clima, na natureza e principalmente nas atitudes da humanidade. Com o advento das tecnologias, do liberalismo, da “liberdade de expressão”, dentre tantas outras, o relativismo ganhou forças.

Na verdade, o cenário nos mostra que realmente a sociedade mudou, ou melhor, boa parte dela. Os valores morais estão sendo cada vez mais corrompidos. Neste ínterim, há quem diga: “Tudo é relativo”. É válido dizer que há subjetividade, dependendo do contexto ou da situação. Todavia, nem sempre há relatividade nos fatos. No início da criação, por exemplo, a astuta serpente, representando satanás, fez com que o relativismo fizesse parte da primeira família – composta por Adão e Eva. Após Deus ter ordenado a eles que poderiam comer do fruto de qualquer árvore que estava no jardim, com exceção daquela que estava no meio do jardim (se eles comessem, iriam morrer), satanás deturpou a ordem de Deus dizendo: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3.4). Em outras palavras: “Não é bem assim!”; “Deus não vai fazer nada se vocês comerem!”; “Não tem problema!”; “Depende do ponto de vista de cada um!”… O primeiro casal pecou, sofrendo várias consequências e por fim a morte, que por sua vez, não fazia parte dos planos do Criador.

É importante ressaltar que o relativismo não enxerga maldade em nada, pois “viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3.6). Embora o fato apresentado tenha ocorrido há milhares de anos, vivenciamos situações semelhantes nos dias hodiernos. Vale lembrar também, que o relativismo quer ser companheiro de todos, ou seja, basta alguém dizer que aquilo que é errado, dependendo do ponto de vista pode ser certo, e logo a pessoa terá vários adeptos – foi o caso de Adão e Eva (preferiram obedeceram a voz do inimigo a ouvir o Senhor).

Será que isso não está acontecendo conosco nestes dias? Dizer que é errado – aquilo que é certo? Ou pior, dizer que é certo – aquilo que é errado?

Pensemos sobre isto!