Paulo Ricardo: Somente Jesus, por quê? (Parte 1)

Paulo Ricardo Lopes

Há tempos atrás pairavam muitas indagações em meu ser, por exemplo: “Por que algumas pessoas falam somente em torno de um nome em especial e não mencionam outros nomes?”. “Estariam tais pessoas desmerecendo outras divindades?”. “Por que fazem referência somente acerca do nome de Jesus?”. Diante de tais questionamentos, entre outros, pesquisei, estudei e analisei, não somente a Bíblia, mas também alguns livros, entre outras fontes, até chegar a uma resposta plausível.

A partir daí, obtive várias conclusões, todas apontando para uma só verdade. Quero, portanto, compartilhar com os leitores e leitoras, de forma sucinta e em duas partes, dez razões pelas quais a ênfase acerca do nome de Jesus é tão abordada, apreciada e valorizada, principalmente nos dias atuais. Eis as razões:

  1. Jesus existia antes do ser humano existir! (Conforme fora mencionado na matéria anterior). “Disse Deus: Façamos o homem conforme nossa imagem e semelhança” (Gênesis 1. 26). Ora, àquele que nos fez merece ser valorizado muito mais do que qualquer outro ser ou pessoa! Lembrando que Jesus é a imagem do Deus vivo, conforme Hebreus 1. 3.
  2. Após o dilúvio, o ser humano praticou novamente o que era mal, desobedecendo as Leis Divinas, pelo que Deus iria destruir a humanidade. Entretanto, Jesus prontificou-se, a fim de descer na terra e salvar o ser humano, ao passo que Deus, pelo seu infinito amor, permitiu a vinda do Mestre: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16). Observe também que vida eterna obterá todos quantos crerem verdadeiramente em Jesus e em sua Palavra. Vale lembrar que Jesus é a Palavra de Deus: “E o verbo/palavra se fez carne e habitou no meio de nós…” (João 1. 14).

  3. Enquanto a pessoa não aceitar Cristo de verdade, será apenas uma criatura de Deus. Entretanto, quando há aceitação e submissão à pessoa de Jesus, tal pessoa torna-se filho de Deus. Diferentemente do que muitos pensam: “Todos somos filhos de Deus”. Errado! Sei que é forte essa referência, também o foi para mim: “Veio para os que eram seus, mas os seus (o povo de Israel) não o aceitaram, mas a todos quantos o aceitaram deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem em seu nome” (João 1. 11 e 12).

  4. Muitos necessitam e querem uma mudança ou transformação na vida, no entanto, isso só é possível através da pessoa de Jesus: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2ª Coríntios 5. 17). Observe que a frase acima está no tempo presente. Ademais, somente Cristo faz a libertação completa de todos os males, vícios, aflições, etc. Nenhuma pessoa é capaz de fazer como Ele faz!

  5. Somente o Bom Mestre deu exemplo pleno, até mesmo quando o chamaram de bom, Ele disse que não o era. Que exemplo de humildade! Na carta aos Filipenses há alguns relatos de suas atitudes que demonstram a pessoa exemplar que Ele foi, ao ponto de morrer na cruz, fazendo-se pecador em nosso lugar, leia e confira: Filipenses 2. 1 ao 8. Eis a pergunta: “Algum outro ser morreu em prol de pessoas más, corrompidas e pecadoras?”. (Ao ler alguns livros de filosofia não encontrei filósofo algum tão preocupado com a humanidade quanto Deus na pessoa de Cristo).

Na próxima matéria terminaremos o assunto, abordando mais cinco razões que apontam com muita propriedade a pessoa de Jesus como o centro de tudo.