Paulo Ricardo: Maria, mãe de Jesus

Houve uma época em que a humanidade estava completamente perdida. Naquele tempo Deus encontrou um homem justo, chamado Noé. Tempos depois, o ser humano tornou a pecar desenfreadamente. Deus, por sua vez, não encontrou nenhum outro homem justo; por isso, teve um maravilhoso plano (tudo isso por amor à humanidade).

O plano de resgate deveria ocorrer, caso contrário, toda humanidade pereceria e, consequentemente, não existiria mais ninguém. O plano, então, estava estabelecido: enviar seu único filho à terra. Entretanto, o Criador não poderia enviar de qualquer maneira, ou seja, precisava colocar seu filho no mundo como um homem comum. Havia, naquela época, uma mulher crente em Deus, fiel, serva, obediente e, acima de tudo, pura de espírito, alma e corpo; perfil ideal para ser a genitora do Salvador, a saber: Jesus Cristo.

No início ela ficou espantada e admirada (pela mensagem que o anjo lhe trouxe), mas logo, aceitou (Lucas 1.38). Tempos depois, o Salvador estava no mundo fazendo milagres, prodígios e maravilhas. A função maior de Jesus era salvar a humanidade, que estava totalmente corrompida. Mesmo assim, nem todos quiseram ser salvos, pois não lhe deram ouvidos.

Maria, a serva escolhida para ser a mãe do Messias, certo dia, entendeu que seu filho era realmente enviado por Deus. Quando faltou vinho, em uma ocasião festiva, ela pediu para Ele fazer alguma coisa (milagre), porém, Ele respondeu que ainda não era o momento (precisamos respeitar o tempo de Deus!); em seguida, ela olha para todos em sua volta e diz: “Fazei tudo o que Ele mandar” (João 2.5). Que atitude nobre! Além de se dirigir à pessoa certa, quando tudo parecia sem solução, ainda pediu para que todos obedecessem a Ele. Realmente ela não foi escolhida por acaso!

Deus escolhe os seus para os servirem, porém, nem todos obedecem! No caso de Maria, ela foi obediente até o fim, inclusive após a aparição dEle (depois de Sua morte)  em Jerusalém, quando lá Ele deu uma ordem (Atos 1.12-14).

Tenhamos, portanto, o mesmo exemplo de Maria: obediente, fiel, dedicada, serva e, acima de tudo, reconhecendo e aceitando Jesus como o Senhor, Superior, Mediador e o enviado de Deus para salvar a humanidade (Lucas 2.10,11,19; João 2.5).

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