Par no desmentegar la nostra infansa

Par no desmentegar la nostra infansa

“Para não esquecer a nossa infância” Boas lembranças são relíquias. Depois de muito tempo a procura de uma foto da famosa “Barraca da Dona Irene” que estava situada na esquina da Rua dos Imigrantes com a Rua Alfredo Pessi, hoje é o posto de combustível Mondardo, pois então, mesmo com pouca qualidade encontrei a bendita foto com o meu compadre Luiz “Kiko” Carlos Lazzarin.

A famosa barraca da Dona Irene fez parte da minha vida e de praticamente de todos os neovenezianos daquela época, pois, para nós, criança ou adolescente ali parecia ser o céu, com as guloseimas e os sovertes e picolés, claro que fazia mal para os dentes como diziam nossas mães. Posicionada na área central Nova Veneza e a poucas dezenas de metros do colégio Abílio César Borges ela nos atraia muito, em uma época que ter dinheiro para supérfluos eram poucos que tinham, tinha até um toco de madeira para as crianças subir para ver as mercadorias.

Lembro bem do saudoso italiano Pietro Panato que morava na mesma rua. Ele ia praticamente todos os dias comprar balas de hortelã, que na época pareciam ser fortes de sabor. Ficávamos cuidando do seu Pietro quando ele ia à barraca, logo nos aproximávamos, pois sabíamos da sua gentileza que dava umas balinhas.

Dona Irene era: Irene Ghellere Mastella esposa do Seu Angelin Mastella pais do saudoso deputado estadual Francisco Mastella. O senhor Pietro Panato veio pequeno da Itália e fora o penúltimo imigrante italiano falecer em Nova Veneza. “Pochi schei ntee scarsele e tanti dolci par vardar!!!”

Sento ani de Toni Zanette

Par no desmentegar la nostra infansa

“Cem anos do Antonio Zanette” Nesta quarta feira, 2 Seu Antonio Zanette completa um século de vida com muita saúde. Residente na localidade de Segunda Linha no Morro Estevão, na semana passada fui entrevistar Seu Toni e fiquei surpreso com sua lucidez narrando a trajetória de vida feita de muito trabalho, sacrifício e sucesso conquistado em família. Vocês não vão acreditar, ele pegou o covid19 e já está curado.

Fabricante de cachaça desde quando nasceu, uma tradição de seus pais. Eu perguntei: Toni qual o segredo dessa longevidade? Deu um belo sorriso e responde: Uma cachacinha todos os dias, mas bem pouquinha faz bem! “Vita lunga e Bon Cunplean Nono Toni!!!” 

Torta  de poenta

Par no desmentegar la nostra infansa

“Bolo de Polenta” Minhas colunas são os testamentos que Nova Veneza é capital mundial polenta, esta afirmação é da centenária Nona Angelina Tirapele Dela Tore. Igor Girardi recém completou maior idade, ou seja, seus dezoito anos, e para celebrar a data, foi comemorada e cantada com um bolo diferenciado de qualquer outro aniversariante, o “bolo polenta”.

”. Essa já é uma tradição de um restaurante de Nova Veneza. Parabéns Igor e estendo também as felicitações a sua Vó Lúcia Girardi que aniversariou no ultimo domingo. “Bon cunplean!!!”

Faméja Coral ntea Nova Venésia 

Par no desmentegar la nostra infansa

 “Família Coral do Perú em Nova Veneza” Na semana passada tive o prazer de receber o casal peruano Valentina Coral e seu esposo John Alvorado com a pequena filha Luciana Sofia. A família Coral é muito presente no Perú, principalmente em Lamas situada na região de San Martin dentro da Amazônia peruana, tem em média de 764 metros altitude. Essa foi a primeira visita da família Coral e partir da mesma nasceu laços familiar da entre os Coral do Brasil com os Coral do Perú. “Grasie dela visita!!!”                                                                                                                                                          

Che caldo che fa

Par no desmentegar la nostra infansa

“Que calor que faz” A fisioterapeuta Thaís Moraz comunica a todos os leitores da coluna que estamos no mês de dezembro, na estação mais quente do ano e recomenda usar protetor e consumir bastante liquido.  “Grasie tozatona!!!”

Adio Ari Nardino

“Adeus Ari Nardino”. No ultimo domingo fui surpreendido com uma triste notícia, o falecimento do meu amigo Ari Nardino Praessler aos 79 anos. Gaúcho há várias décadas radicado em Criciúma, um homem do bem e de uma simpatia invejável. Participativo do movimento italiano da nossa região, gostava de falar e preservar a língua vêneta. Foi fundador e membro da primeira diretoria da “Associazione Bellunesi Nel Mondo” de Criciúma em 1992. Condolências a família, parentes e amigos como Eu. “Paxe Ari”