Ouvidos tapados, mente fechada e coração duro (2ª Parte)

Embora haja grande expectativa com relação ao futuro, sabemos que há várias áreas afetadas no tocante à convivência humana. Mesmo assim, partindo desse pressuposto, seguimos em frente na jornada diária, esperançosos, porém realistas.

Retomamos o assunto da matéria anterior, ressaltando, primeiramente, as evidências acerca das dificuldades no âmbito familiar, principalmente no que diz respeito à comunicação; filhos não ouvem pais, os pais nem sempre são atenciosos para com seus filhos; maridos e esposas vivem embates constantes; na verdade, falta humildade neste contexto, pois onde há humildade, verdadeiramente, há atenção devida de ambas as partes.

O jovem Estêvão, personagem da matéria anterior, sofreu represálias, pelo fato de estar pregando o Evangelho, a saber, as Boas Novas; este moço, foi vaiado pelos ouvintes, a tal ponto que muitos dos que estavam presentes taparam seus ouvidos a fim de não ouvirem o discurso dele (Atos – Cap.7. Vers.57). A consequência foi drástica, pois Estêvão foi apedrejado até sucumbir. Muitos, nos dias hodiernos, fecham os ouvidos quando o assunto é Palavra de Deus, e se pudessem, fariam o mesmo, conforme os ouvintes do jovem desta história.

O apóstolo Paulo, em um de seus discursos, não foi correspondido; após discorrer um assunto concernente à Palavra de Deus, Felix, governador da Judéia, não fez questão de ouvi-lo – fechou-se a mente – pelo menos naquele momento (Atos 24. 25). Tempos depois, em outro encontro, Paulo foi reprovado a tal ponto de ser chamado de louco, dado ao coração duro do governador Província Romana, Festo (Atos 26. 24), porém, neste ínterim, havia um homem chamado Agripa, rei da Judéia e Samaria, este homem por pouco não fora persuadido pelo relato de Paulo acerca das Sagradas Letras (Atos 26. 28). Nota-se, portanto, que sempre haverá (embora a minoria), pessoas que escutam atenciosamente a Palavra de Deus.

Há também o exemplo de Cornélio, centurião da Corte Romana, ele era um homem piedoso, religioso, dava esmolas e fazia suas orações, todavia, ainda não conhecia as Escrituras Sagradas em sua essência; certa vez, este homem foi impactado – juntamente com sua família e amigos – pela presença genuína de Deus, exatamente quando o apóstolo Pedro explanou um sermão a respeito do Cristo ressuscitado, o sermão foi tão profundo que todos quantos o ouviram, ficaram cheios do Espírito Santo, consequentemente àqueles religiosos passaram a viver uma vida intensa e profunda com Deus. Podemos entender, portanto, que pelo simples fato de ouvir a Palavra e recebê-la de bom grado, todos ficaram cheios do Espírito de Deus. Oh! quão bom seria se todos ouvissem a Palavra de Deus, tal como a família e os amigos desse centurião! Não teríamos tantas notícias más, a criminalidade estaria em baixa, contendas seriam minimizadas…

Finalizamos esta parte com as seguintes perguntas, para nossa reflexão: Somos parecidos…

a) Com os ouvintes de Estêvão?

b) Com Felix?

c) Com Festo?

d) Com Agripa?

e) Com Cornélio?

Obs.: Releia, a fim de que responda corretamente.

Até a próxima parte!