Por Francine Ferreira
Emigrantes do município contam como foi, ou ainda é, viver na Itália e Alemanha.
Deixar a casa, a família e os amigos para trás em busca de mudar de vida, de tentar novos caminhos, buscar diferentes desafios. É dessa forma que muitas pessoas deixam suas cidades natal, como Nova Veneza, e partem para viver como emigrantes na Europa. Entre os destinos, dois dos mais comuns são a Itália e a Alemanha.
Viver nestes países costuma dividir opiniões, de pessoas que já foram e voltaram, que foram e ainda estão lá, ou que foram e não pretendem mais voltar. No entanto, um ponto é consenso: trocar o Brasil por algum país europeu tem tanto lados positivos, quanto negativos.
Para ele, algo que também chamou muita atenção foi, além do baixo custo de vida, a educação dos europeus, principalmente no trânsito, em que carros, motos, bicicletas e pedestres convivem de uma forma incrível. “Mas tudo tem seu lado positivo e negativo. Uma das partes mais difíceis que encontrei foi o convívio com outras pessoas em um mesmo apartamento. Mistura de muitas culturas e formas de viver diferentes é algo não tão confortável, e a falta de privacidade muitas vezes é um grande incomodo”, opina.
Conforme o caminhoneiro, antes de decidir largar tudo e mudar de país, a pessoa precisa avaliar muito bem seus rendimentos no Brasil e qual profissão exerce. “Porque nem tudo vale a pena. Eu sou caminhoneiro no Brasil e na Europa, mas se eu fosse para a Europa para não dirigir um caminhão, jamais iria”, ressalta.
O empresário estudou no continente europeu, depois voltou para o Brasil em 2011 e retornou para a Europa em 2016. No entanto, novamente voltou para Nova Veneza. “Para quem quis fazer dinheiro como eu fiz, aconselho a ir, porque lá realmente existe essa questão do dinheiro em pouco tempo”, finaliza.