Com todos os católicos do mundo, a Igreja na Diocese de Criciúma se alegra com o anúncio do sucessor de Pedro, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, que se inspirou em São Francisco para escolher o nome para o serviço do ministério petrino.
O bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach, demonstra alegria e esperança na missão do Sumo Pontífice eleito. “Foi com certeza uma surpresa para mim e para todos. Sua maneira espontânea e simples ao se apresentar, quebrando o protocolo e pedindo a benção para ele, para o papa emérito e para o povo”.
Conforme o bispo, a opção pelo nome “Francisco” e a mensagem de seu primeiro discurso, trazem por trás uma continuação ao legado dos papas João Paulo II e Bento XVI, no trabalho pela paz, justiça e fraternidade entre os povos e religiões e na vivência do amor pela unidade e pela fé.
Dom Jacinto afirma que há muita expectativa com o novo papa. “Ele deverá usar de muito diálogo para com a humanidade, em suas diversas culturas e realidades. Isto não significa que irá acolher tudo, pois a humanidade tem muitas sombras que precisam ser iluminadas pela luz do Evangelho, mas a Igreja não condena os que não concordam com ela. Por ser jesuíta, homem de sabedoria e boa formação, além de ser muito pastor, o fato de ser escolhido como latino americano, é um sinal de que a Europa já fez muito para a humanidade, mas que nosso continente, onde temos uma maioria de cristãos, sobretudo católicos, é cheio de vida e não pode ser esquecido. É o sinal do qual Bento XVI falou, de que o continente latino americano é um continente de esperança e de amor. O novo papa com certeza contagiará a todos com sua maneira de ser”.