Nova Veneza poderá ter um Centro de Valorização da Vida

O Centro de Valorização da Vida (CVV), é uma ONG voluntária que trabalha na prevenção do suicídio de forma sigilosa e dá apoio emocional a pessoas com depressão. 

Muitos nessa situação não se sentem à vontade em conversar com alguém ao vivo, por mais que seja um profissional. O CVV é uma alternativa de ajuda e motivação principalmente para essas pessoas.

Na próxima quarta-feira, 13, o Coordenador Nacional de Expansão do CVV, o Régis, estará em Nova Veneza para implantar o comitê pró-CVV. Na reunião que irá acontecer na Secretaria da Saúde do município, será tratada a importância em se ter um posto CVV em Nova Veneza. “Após  definirmos parcerias entre a municipalidade e o CVV, serão iniciadas as tratativas burocráticas, formalização da criação de uma ONG e a capacitação de voluntários”, comentou Regis.

Para que o serviço esteja disponível em um espaço físico aqui no município, ainda é preciso encontrar um local. “É necessário uma sala onde os voluntários atenderão quem procura o CVV, por telefone, email, web e também de forma presencial após a pandemia”, pontuou. O serviço já existe há 59 anos, com 4.600 voluntários em 135 postos. Em média são recebidas 12 mil ligações por dia. A demanda cresce diariamente, por isso a importância em ampliar o serviço.

Como entrar em contato com o CVV

O CVV é totalmente gratuito, portanto, independente da condição financeira, é possível entrar em contato inclusive por celular 24h por dia. A pessoa pode escolher o melhor momento e o qual se sinta mais à vontade. É possível conversar com os voluntários através das seguintes maneiras:

Chat: através do site www.cvv.org.br  você pode iniciar uma conversa com um dos voluntários do CVV

Ligação: você pode ligar para 188 e entrar em contato com um voluntário

Email: aqui, você pode escrever uma mensagem e será também, atendido por um dos voluntários do CVV

Endereço: você pode consultar no site a localização mais próxima de você e, pode enviar uma carta, ou conversar pessoalmente, caso se sinta confortável.

Por Flávia Bortolotto