Você já parou para prestar a atenção que a sociedade de forma geral adora nos rotular? É o filho da fulana, é a loira, é a psicóloga, é a estilista, é a faxineira, é a doutora, é aquela que usa vestido curto, é tudo menos a MARIA, a JOANA, a FERNANDA, dentre tantos nomes lindos que existem por aí.
Chamo a atenção nesse sentido porque muitas pessoas entram em sofrimento por apresentarem necessidade de terem rótulos bonitos. Ter uma profissão de prestígio social, uma imagem socialmente bonita, bem apresentável, aceitável, motivo de orgulho. Mas e a saúde mental? E a essência humana? E quem somos de fato?
Como mencionado no título, somos seres humanos e não produtos. Os produtos recebem rótulos para compreendermos a composição, os ingredientes, nutrientes, prazo de validade e afins. São descartáveis, compráveis e são objetos. O ser humano não: ele tem vida, tem singularidade, tem essência, tem particularidade.
Por isso, bato na tecla de que o ato de comparar-se com outras pessoas é crueldade, é como se eu pegasse o meu “rótulo” e me comparasse com o “rótulo” do outro. Mas, e se tirarmos esses rótulos, o que fica? Qual a essência? É isso que importa, na verdade.
Não há problema algum em termos títulos, porém, para que esses títulos sejam saudáveis, é preciso que seres humanos saudáveis estejam neles. Que pessoas satisfeitas estejam neles. E que eles sejam consequências, e não obrigações sociais. E você, já se pegou cobrando a si mesmo por não atingir uma expectativa social? Me conta nos comentários!
Grande abraço, se cuida!
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