Museu de Zoologia da Unesc inaugura núcleo expositivo com 560 espécimes

Exposição “Vida Selvagem” será aberta nesta quinta-feira (Foto: Davi Carrer)

A partir desta semana, Criciúma e região contará com um novo espaço de aprendizagem sobre a fauna e para a conscientização ambiental. O Museu de Zoologia da Unesc inaugura nesta quinta-feira (15/9) um novo núcleo no campus da Universidade, com a exposição “Vida Selvagem”, que contém 560 exemplares. O evento inicia às 16h30 no Auditório Ruy Hülse e será marcado por uma homenagem ao colecionador Indio Machado Vieira, que doou o acervo ao Museu da Unesc. A Câmara de Vereadores de Criciúma vai entregar aos familiares de Vieira uma Moção de Aplausos pelo ato.

Após as homenagens, os presentes vão conhecer o novo núcleo expositivo, no hall do Bloco S, que abrigará o acervo doado ao Museu de Zoologia: 538 espécimes taxidermizados, sendo 416 aves, 105 mamíferos e 17 répteis, e 22 peças osteológicas (crânios de animais). A Universidade já possuía 440 exemplares e com os novos, passa a ter um acervo com 1.000 espécimes.

Os exemplares vieram do Museu do Indio, idealizado e mantido por Vieira (falecido em janeiro de 2014), desde 1950 em Florianópolis, e representam os principais biomas brasileiros, como a Floresta Amazônica, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas, além de algumas espécies representativas de outros países. O acervo foi doado à Unesc em fevereiro de 2015.

A coordenadora do Museu de Zoologia da Universidade, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, comenta que espécies como o tamanduaí, considerada a menor espécie de tamanduá do mundo; o tamanduá-bandeira, ameaçado de extinção; preguiças, primatas como: chipanzé, mico-leão-dourado, macaco-barrigudo, macaco-de-cheiro, bugios e pregos poderão ser vistos pelo público em geral.

Há ainda mamíferos como capivaras, onça-pintada, iraras, lontras, zorrilhos, gatos-do-mato, veados, tatus, graxains e aves de rapina como os falcoes e gaviões; aves de ambientes aquáticos, como flamingos, garças, socós; aves florestais como as araras e tucanos além de um expressivo número de passeriformes. O núcleo apresentará também a pele de uma sucuri com mais de seis metros de comprimento, jiboias, iguanas e o cágado mata-mata, espécie muito pouco conhecida na região sul do país.

“A exposição tem como objetivo apresentar as muitas belezas e as formas variadas da fauna, e consciencializar sobre os numerosos benefícios que nos oferece a sua preservação. Ela revela a beleza, o esplendor e a diversidade da vida animal, na multiplicidade de suas formas, tamanhos, cores e movimentos”, afirma Morgana.

Milena Nandi

Museu de Zoologia da Unesc inaugura núcleo expositivo com 560 espécimes
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