Morador de Nova Veneza confessa ter atropelado e matado agricultor em Siderópolis

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia em Siderópolis, no início da noite da última quarta-feira, 20, após quinze dias de investigação, elucidou o atropelamento que levou à óbito um agricultor de 69 anos, na noite de 04 de julho, na rodovia Padre Herval Fontanella, Bairro Rio Albina, em Siderópolis.

Entenda o caso

Na noite de 04 de julho, o cadáver da vítima foi encontrado às margens da citada rodovia, com diversas lesões pelo corpo, num caso típico de atropelamento. O condutor do veículo não havia sido localizado naquela data, porém um capacete de cor vermelha foi localizado nas proximidades.

As investigações iniciaram já no dia seguinte, na tentativa de localizar e identificar testemunhas, contando inclusive com o apoio da imprensa, na divulgação do canal de denúncias anônimas da Polícia Civil 181.

No decorrer das investigações, informações aportaram no sentido de que um indivíduo morador do município de Nova Veneza, teria naquela noite se envolvido em acidente de trânsito com sua motocicleta. Foram efetuadas diversas diligências na tentativa de identificar o indivíduo, bem como de colher provas sobre o crime.

Já na última quarta-feira, 20, foi identificada e apreendida a motocicleta utilizada no atropelamento, bem como identificado o suspeito, que, durante interrogatório, confessou ter atropelado e logo em seguida se evadido do local. O acusado também reconheceu o capacete apreendido como sendo o seu, utilizado no momento do atropelamento.

Ele afirmou que teria vindo para Siderópolis para encontrar-se com um amigo, porém o mesmo não estava em casa, sendo que, durante o retorno, acabou colidindo com a vítima. Na manhã do dia seguinte, o mesmo teria se dirigido ao hospital, em Nova Veneza, onde permaneceu internado por três dias.

O Inquérito Policial será remetido em poucos dias ao Fórum da Comarca de Criciúma. O acusado foi indiciado por homicídio culposo no trânsito, crime com pena de detenção de dois a quatro anos, com aumento de em um terço por não ter prestado socorro à vítima.

Frank Willy Vieira com edição de Willians Biehl

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