Momentos em que a razão se esvai!

Sinto meu corpo, enfim estremecer!
Quando em uma mordida,
A sensação se desfaz!
Apodreço como um pobre rapaz!
Preso em uma camisa de força!
Que hoje me fez suspirar!

Lembro de outrora,
Que esta mesma razão,
Fez-me cantar!
E jogar palavras ao vento!
Deixar morto no tempo!
Minha sede de gritar!
Minha nobre similar!
Sensação de desespero!
Vazio singular!
Escrevendo em versos!
O que ao mundo não digo!
Que se esconde em um suspiro!

Sem mais versos!
Ou insetos!
Sinto-me por vezes corromper!
Deixo no tempo sucumbir!
E sinto-me esvair,
Por um trocado sem fim!
Por um mestre ruim!
E pela simples razão!
Podre imensidão!