Mi son da Belun

Mi son da Belun

“Eu sou de Belluno” Nas últimas duas semanas passei oito dias no município de Sideropólis pesquisando, fazendo entrevistas, conhecendo o potencial cultural e o turístico em vários aspectos principalmente o gastronômico, hospedagem, rural e ecológico, sendo que o oeste do município e margeado pela belíssima encosta da Serra Geral que parece uma pintura, principalmente neste período de inverno nos dias secos onde a nossa visibilidade aumenta por ter menos partículas de umidade na atmosfera.

Visitei praticamente todos os ambientes voltados aos turistas, e juro que fiquei impressionado pela oferta de produtos. E sabemos que está apenas despertando esse potencial que comento há quase três décadas. Aos poucos a economia vai se transformando para o melhor com os investimentos e o retorno dos produtos ofertados aos turistas que não são mais só da região, e sim eles vêm de outros estados também. Agora os investidores precisam é de muito auxilio com visão mais técnica para que se cresça sem perder a nossa essência cultural, que é a mola mestre do produto ofertado.

Siderópolis tem a barragem do Rio São Bento é a Serra dos Tropeiros que tem acesso somente a pé, ou a cavalo, são duas ofertas sensacionais e diferenciadas, principalmente fazer a subida pé dos 1.200 metros de altitude no mesmo dia retornando. Mas, se lá encima na chegada houver investimentos como o de refúgios, para que os turistas passam uma noite e retorne no dia seguinte, com certeza irá atrair muito o mercado nacional daqueles que gostam deste tipo de passeio. Mais que uma coluna, precisaria um livro para contar o potencial de Siderópolis. As entrevistas foram transmitidas ao vivo na “V Live Cultural Bmnt” na ultima sexta feira e estão disponíveis no YouTube no canal Nicola Gava Bmnt. O termo “Mi son da Belun” é na língua Vêneta a firmando com orgulho que é de Belluno se referindo ao antigo nome do município de Siderópolis que se chamava “Nuova Belluno”. Se no te si de Belun no te si nesun!!!”    

Fiola de Nova Venésia a Belun

Mi son da Belun

“Filha de Nova Veneza em Siderópolis” Selita Sacchet Cesa neoveneziana há seis décadas radicada em Siderópolis. Filha dos saudosos Antonio Sacchet e Madalena Bratti Sacchet. Ela nasceu nas famosas casas de pedra de Nova Veneza, professora aposentada, iniciou sua carreira no Colégio Abílio Cesar Borges de Nova Veneza. Selita é entusiasta por história e co-autora do livro “Siderópolis uma cidade boa para se viver”, que trás relatos históricos de Siderópolis. Selita me presenteou a obra. “Súito vado leder, grasie!!!”     

Olive sentenari

Mi son da Belun

“Oliveiras centenárias” Do principado caravaggiano meu grande amigo Marcelo Colombo, é apaixonado por plantas de todas as espécies. Por muitos anos ele trabalhou na Itália com jardinagem, hoje Colombo tem o seu próprio negócio, e na semana passada o entusiasta importou oliveiras centenárias vindo do Uruguai. Essas oliveiras são para decoração, muito comuns nas belas casas da Europa ter uma, ou mais oliveira no jardim. Não é do tamanho da centenária oliveira da foto, é uma oliveira de vinte anos que o Marcelo doou para a “Colonia Del Bauco”. “Grasie amigon!!!”  

Bela tozatona

Mi son da Belun

“Bela menina” Carla Semprebom usou o trator para fazer a foto, mas, no dia a dia, ela pega firme na lida de campo. Nativa da localidade de São José que fica ao noroeste de Nova Veneza, a simpaticíssima Carla está entre as mais belas neovenezianas. “Zito… no star dirghe pi njente!!!”

La bela Gigia

Mi son da Belun

“A bela Luiza” Luiza Bordignon Moro é tataraneta do famoso escultor imigrante italiano Angelo Moro que fez centenas obras sacras que estão na região e vários estados do Brasil. A bela Luiza é filha de Giovanni Moro e Fernanda Bordignon Moro e completa seus quinze anos em breve. O registro é do renomado fotografo Eliel Lopes Apolinário! “Cunplimenti ala Gigia!!!”

Opinion di Nicola Gava Bmnt

“Opinião” O quadro opinião/sugestão de hoje para Nova Veneza é: a Língua vêneta foi trazida pelos colonizadores imigrantes italianos no do século XVX. Mais de 95% dos colonizadores soa falavam seus dialetos, o que mais predominou foi a língua vêneta, pois foi os vênetos que tiveram o maior percentual dos imigrantes italianos que entraram no sul catarinense e se preserva até hoje.

Para perpetuar esse nosso linguístico a sugesta é que todas as placas turísticas sejam em bilíngue, ou seja, em português e na língua vêneta. A agência da Caixa Econômica de Nova Veneza é a única do Brasil que as placa de indicações é trilíngua: português italiano e língua e na Vêneta. Isso é salvaguardar cultura através do linguístico. “Ze bon par tuti!!!”