A chuva não impediu os metalúrgicos de lotarem a Assembleia nesta última quarta-feira, 13, em Criciúma e rejeitaram a proposta patronal de 9% geral para todos os trabalhadores e R$ 270 de abono. A categoria aprovou a continuidade das negociações até o dia 21 de março, quando haverá uma nova Assembleia, para então deflagrar greve geral se a proposta não avançar.
Eles reivindicavam 7% de aumento real e 6,20% de INPC somando aumento geral de 13%,a além de plano de saúde e cesta básica entre outras clausulas. “Os trabalhadores estão com baixo salário, sofrendo no chão de fábrica com a temperatura de 60°, ainda assim a luta é difícil junto aos patrões, mas a gente só ganha lutando”, avalia Francisco Pedro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região (Sinmetal).
O atual piso salarial é de R$ 930,00. São várias rodadas de negociação e rejeição das propostas pela categoria. São sete mil trabalhadores no setor distribuídos em 25 cidades nas regiões de Criciúma e Araranguá. Somente de médio porte são cerca de 100 empresas com abrangência do Sindicato em 29 cidades.