Margarete Ugioni: Uma homenagem ao Lindo – nosso bichinho de estimação

Margarete UgioniNos dias atuais é difícil encontrar um lar que não tenha um bichinho de estimação. Ainda bem!

Faz bem para a saúde física e mental, você sabia? Psicólogos e terapeutas recomendam que tenhamos um bicho de estimação, não importa a espécie, pode ser cachorro ou gato – mais comuns – aves, tartarugas, peixes, animais exóticos, etc.; vale qualquer espécie, o que importa é que os donos se sintam bem em sua companhia.

Varias vezes ouvi falar que pessoas saíram de uma depressão profunda com a ajuda de um animalzinho, eles nos dão carinho, amor incondicional e nos fazem companhia, principalmente pessoas mais idosas que ficam muito solitárias. O tempo que dedicamos a eles, cuidando do seu bem estar, é uma terapia, é um tempo recompensatório, o carinho retribuído faz a gente esquecer todos os problemas, nos faz sentir úteis.

É muito bom para as crianças conviverem com bichinhos de estimação também, elas se tornam mais amorosas, sensíveis e aprendem a ser responsáveis por algo ou alguém desde pequenos, principalmente quando atribuímos a ela algum tipo de tarefa. Tarefa leve é claro, sempre de acordo com seu tamanho e condições. Tudo isto sem contar com as brincadeiras que um cachorrinho pode proporcionar para seu pequeno dono; brincar de correr, de pega vareta com um cachorro é um ótimo exercício, bem mais saudável que ficar na frente de um vídeo game ou computador.

Eu particularmente gosto de gatos, acredito que vem de família, pois meu pai adorava cães e gatos. Quase todos meus irmãos sentem o mesmo afeto por gatos, então só pode ser sentimento herdado de meu pai. Meus filhos vem no mesmo caminho, adoram cachorros e principalmente gatos.

E nosso gato – Lindo – faleceu nesse domingo – dia 30 – em virtude de pedras no rim. Ele já tinha quatorze anos, mas era um gato super saudável, forte, alegre, amoroso e muito dengoso. A dona oficial dele era minha filha mais nova, ela nutria um carinho enorme por ele. O Lindo tinha seu médico particular, suas vacinas em dia, comida do gosto dele, adorava Pescado, qualquer miado estranho já corríamos para o Veterinário, cuidávamos muito bem dele.

Quando ia tomar banho tinha algumas exigências, não podiam cortar suas unhas (para poder se defender), nem colocar perfumes e muito menos laços em seu pescoço, era todo cheio de mania.

Aqui em casa ficamos todos muito tristes, ele vai fazer falta, conviveu conosco por muito tempo, viu meus filhos crescerem, depois casar, ter filhos e soube dividir o amor da dona (Denise) com o novo membro da família, nossa menina Mariana. Como não se apegar a um ser tão amoroso e inteligente?

Muitas pessoas devem estar achando uma bobagem estas minhas palavras, mas também sei que muito mais pessoas estarão solidárias conosco, pois também possuem animais de estimação e não gostariam de perdê-los.

Ao nosso querido gato e todos os animais de estimação do mundo inteiro, nosso amor e carinho!

Maria Margarete Olimpio Ugioni