Notas do vento
A lagrima,
Que pela face,
Escorrega sem querer,
Traz consigo o semblante da razão,
Que quando confrontado com a emoção,
Deixa no tempo,
As lembranças da frustração!
Que outrora lhe encantou!
Ou trouxe na solidão,
Um simples momento de reflexão!
Para então concluir!
Ou apenas sucumbir!
Em uma essência perdida!
Na mente sofrida,
Que hoje clama!
Ou mesmo chora!
Por um perdão qualquer!
Lembro-me bem!
Por vezes me pego pensando!
Nos porquês da nação!
Nas ondas de minha imaginação!
Que me levam a viajar!
Ou mesmo devanear,
Em um momento de ócio produtivo!
Penso na hipocrisia!
Que assola a multidão!
Penso também na interface da razão!
Que culpa apenas a emoção!
Pelas escolhas de viver!
Lembro das palavras da menina!
Que disseram-me outrora,
Que a culpa era minha!
Como se assim, pudesse me responsabilizar!
E faze-la mudar!
Lembro do padeiro no balcão!
Lembro do morcego da razão!
Dos momentos de desrazão!
Em que julgaram-me ser estranho!
Por pensar!
Comtemplar!
E algo concluir!
(Mesmo que a conclusão, sejam mais perguntas)