Madeira de demolição segue como tendência em móveis

Uma moda que está cada vez mais forte entre a mobília são os móveis com madeira de demolição. Tábuas retiradas de casas antigas agora são usadas na fabricação de móveis.

Segundo o arquiteto Juliano Darós Amboni, a tendência veio com todas as outras da linha retrô, como as geladeiras e televisões, por exemplo. “Começou com os souvenires, as lembranças que ficavam dos avós ou parente que morreu. Então as pessoas usavam um móvel antigo em sua casa para lembrar do ente querido”, explica o arquiteto.

O arquiteto explica que esses móveis custam caro porque são madeiras nobres, mais resistentes e porque hoje não podem ser mais comercializadas por proibição da lei. “Cada vez agrega mais valor. Na nossa região, que é uma área mais rural, ainda se encontra mais. Mas os colonos antes davam essas madeiras, hoje eles cobram caro”, ressalta Amboni.

Para o arquiteto, as peças devem ficar in natura. “Resina, tinturas podem manchar. As marcas de prego, as manchas de tintas podem ser deixadas afinal conta a história daquele móvel”, opina.

Segundo Fernanda Gava, proprietária de uma loja de móveis e artigos de decoração, as peças com madeira de demolição variam de R$300 a R$2mil. “Quanto mais rachado e trabalhado com o tempo, mais valoriza”, pontua. Fernanda ressalta que os móveis utilizados na parte externa, como jardins, por exemplo, devem  receber um tratamento. “Pode ser passado Osmocolor, que é uma tinta transparente, selador ou cera. Porém, nas mesas a cera não deve ser utilizada porque acaba manchando com os objetos que são colocados em cima”. afirma.

Texto e fotos: Camila MariniMadeira de demolição segue como tendência em móveis

Madeira de demolição segue como tendência em móveis

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