Livro conta experiências de quem viveu o acidente de Chernobyl há 30 anos

Chega ao Brasil o livro Vozes de Tchernóbil, da ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015, Svetlana Aleksiévitch. Este é um livro-reportagem que traz relatos de pessoas que direta ou indiretamente viveram a tragédia de Chernobyl, na Ucrânia. No dia 26 de abril de 1986, há 30 anos, uma explosão e incêndio na usina nuclear provocou uma catástrofe com consequências quase indizíveis.

Nesta obra a autora mostra cenas terríveis, episódios patéticos, acontecimentos dramáticos contados por viúvas, cientistas, trabalhadores afetados, soldados e muitos outros que estiveram lá ou que sofreram com isso. Além do acidente, a obra mostra ainda o comportamento de governantes soviéticos que não deram importância à gravidade da situação, muitas vidas foram perdidas, poucas informações divulgadas. Este livro mostra um pouco do que aconteceu pela voz de pessoas comuns.

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 Livro Sidarta: uma história e várias interpretações

A busca pela felicidade, pela paz interior, pelo significado da vida e pela sabedoria. Esse foi o meu entendimento ao ler Sidarta, de Hermann Hesse, um livro aberto a interpretações que vai depender de cada leitor, de suas vivências e momento de vida. O personagem Sidarta vive uma busca desde menino, a sabedoria parece ser seu principal objetivo e vai escolhendo e seguindo caminhos que a vida lhe apresenta. Ele passa por experiências de pobreza, desapego, amor, luxo, trabalho, aprendizado… Cada página da obra traz palavras a serem interpretadas, traz acontecimentos que devem ser refletidos.

A vida de Sidarta, suas escolhas, suas buscas levam o leitor a pensar. É um livro a ser lido não pela história, mas pelo que ele provoca no leitor. Ele mostra o sentido do desapego, a importância de seguir seu coração, a narrativa não se cansa de apresentar situações novas dizendo que a vida nunca para, que nem tudo é como queremos e que é preciso fazer escolhas. E que o sentir é muito importante, talvez até mais do que entender.

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