Por volta das 18h10min deste domingo, 22, aproximadamente cinco pessoas, quatro mulheres e ao menos um homem, aparentando ser jovens, viraram o principal ponto turístico de Nova Veneza, a gôndola, localizada na praça Humberto Bortoluzzi, no Centro de Nova Veneza.
Segundo testemunhas, algumas das jovens entraram no lago enquanto outras ficaram dentro da embarcação, quando as que estavam no lago tentaram entrar na gôndola novamente, a mesma virou, a enchendo completamente de água.
Após o incidente, saíram rindo e andando calmamente. Ainda segundo testemunhas, eles já chegaram alterados e molhados, o que leva a crer que os mesmos voltavam de algum rio no interior do município. Eles ocupavam ao menos dois veículos, um VW Voyage preto rebaixado e outro veículo prata, os dois com placas de Içara.
O rapaz que acompanhava o grupo acabou machucando as costas, pois quando a gôndola virou, ele caiu sobre o deck de acesso.
Vigilância
O gondoleiro, saiu às 17 horas, e às 19 horas o vigilante da praça assumiria. Após o corrido, funcionários da secretaria de cultura foram acionados para tomar as devidas providências. Este é o segundo naufrágio da gôndola, em 2011, após uma forte chuva, ela também acabou afundando, pois o lago ainda não possuía cobertura.
E não é só a gôndola ,o calçamento está abandonado ,na madrugada passam carretas carregadas pelo centro e outro dia me surpreendi vendo um bitrem carreagado passando pelo centro,eita desprezo ,o que é certo se fala,e o asfalto novinho la no picadão fica pra enfeite enquanto naõ veem essa barbaridade,o caso da gôndola deve ser os mesmos que estavma numa bebebdeira num posto de gasolina ,isso se chama desordem pública,depois prendem o cidadão de bem ….estamos bem povo veneziano
Vocês nem imaginam o estado da nossa Nova Venez em Goiás. CAOS!
Deveria era quebrar uma perna e irem para a cadeia, mas concordo que não poderia ficar sem nenhum funcionário para atendimento e vigilia deste ponto turistico que tanto vangloriam-se, independente de quem seja o chefe do executivo.
Retrato do abandono ao qual a gôndola esta fadada. Não só fisicamente por estar na maior parte do tempo sem vigilância, mas também sem história, e sem memória. O atendimento oferecido pelos “gondoleiros’ é precário, aliás, não há atendimento, não há contação de histórias que resgate a memória de uma gôndola trazida direto da Itália. Existem apenas homens fantasiados de corpo presente e pensamento viajante vagando pelo mundo virtual de seu smartphones, contando os minutos para o fim da labuta, não há amor. E a culpa não é deles, eles apenas exteriorizam inconscientemente o tratamento ao qual lhes é dispensado por seus “patrões”. Baixa remuneração, tratamento degradante, falta de capacitação.
Do ponto de vista da administração pública incompetente, a gôndola sofreu vandalismo e depredação por pessoas “alteradas” que fizeram mau uso do local.
Na realidade eram turistas que visitavam o local, e por estarem desassistidos por um funcionário qualificado que fizesse o papel de “anfitrião”, por não haver nenhuma placa proibitiva de banhar-se no local, e por estarem muito animados e felizes por aquele momento nessa cidade abençoada, acabaram por acidentar-se na gôndola, um deles ainda “machucou as costas”, sorte que não foi nada grave, senão caberia até um pedido de indenização ao município.
Do ponto de vista racional, a primeira lesão a esse patrimônio público já foi cometido quando foi deixado à própria sorte por àqueles que o deveriam zelar.