As festas de final de ano passaram, e novos ciclos se iniciam com a chegada de 2020: depois das comemorações, é hora de levarmos um papo sério: SAÚDE MENTAL. Durante o mês de janeiro é realizada a campanha do janeiro branco em alusão ao cuidado com a saúde mental. Desde a sua criação, em 2014, a campanha tem o objetivo de levar a população a repensar acerca da sua saúde mental a fim de cuidar mais da mesma.
“A alusão feita ao branco tem ligação com receber uma folha ou uma tela limpa, com possibilidade de reorganizar as histórias da própria vida.” É fato que podemos e devemos ser protagonistas das nossas vidas, porém, é necessário repensarmos isso frequentemente, pois a sociedade atual nos impõe um turbilhão de tarefas que podem sugar quem somos, quem queremos ser e o que iremos fazer com isso tudo.
A Organização Mundial de Saúde coloca que “A saúde mental é tão importante como a saúde física para o bem-estar dos indivíduos, das sociedades e dos países. Não obstante, só uma pequena minoria dos 450 milhões de pessoas que apresentam perturbações mentais e comportamentais está a receber tratamento”. (OMS, 2001) Desta forma, percebe-se o número de indivíduos que deveriam receber tratamento e não o recebem.
Desta forma, a campanha traz o alerta ainda de que a saúde mental não deve ser relembrada apenas em Janeiro e em Setembro (referindo-se ao setembro amarelo quanto à prevenção ao suicídio), mas sim durante o ano todo, sendo a saúde mental pertencente à saúde integral do ser humano. Muitas vezes, quando se pensa em cuidado em saúde, lembra-se apenas da saúde física, porém, é importante lembrarmos que há uma mente que comanda as ações deste corpo! A saúde mental é tão importante quanto a física.
Prova disso são as doenças psicossomáticas, que são acometimentos físicos ocasionados por questões psicológicas – emoções não vivenciadas/reprimidas, por exemplo. O corpo precisa expelir a emoção de alguma maneira, e em alguns casos acaba aparecendo no corpo: alergias, bruxismo, rinites, sinusites, entre outros tantos problemas que acabam sendo tratados apenas como físicos, mas a origem é mental.
Olhar para a saúde mental/emocional significa olhar para as suas emoções e avaliar se elas surgem de forma natural – no dia a dia e passam, ou se elas acometem sua rotina de vida, por exemplo, lhe impossibilita realizar alguma atividade que realizada naturalmente antes. Olhar para si pode ser difícil, mas é necessário.
Cada vez mais a sociedade incumbe ao homem o olhar para o outro, principalmente quando se trata de status social, posição financeira, dentre outras questões. Porém, enquanto se pensa no outro, quem é que pensa em você? A única pessoa que sempre esteve e continuará com você até o fim da vida, é você mesmo(a).
Por isso, cuide da sua saúde mental, avalie se está tudo bem, e caso perceba que precise de suporte, busque um profissional de psicologia/psiquiatria de sua confiança. Geralmente o profissional de psiquiatria entra com a intervenção medicamentosa quando necessário, e o psicólogo avalia a raiz do problema a fim de resolvê-lo ou amenizá-lo, dependendo da gravidade. O que não dá para fazer é deixar como está.
O processo de autocuidado e autoconhecimento é como ir à academia para fazer exercícios físicos: não é no primeiro dia que você verá o resultado, mas sim na constância e no comprometimento que tens consigo mesmo que vai te levar até você.
Janeiro Branco: Quem cuida da MENTE, cuida da VIDA!
Participe conosco! Envie suas dúvidas ou sugestõs para o e-mail gihh_b@hotmail.com Fico à disposição também no Instagram: @psicologagiovanacbaroni
Abraço fraterno!